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Sal Vindagnyr era o nome de um antigo reino situado nas montanhas da Espinha do Dragão, onde, nos dias de hoje, só restam suas ruínas. A montanha era originalmente chamada de Vindagnyr antes do corpo de Durin cair sobre ela séculos depois.

Historia[]

Alguns milhares de anos atrás, um grupo de refugiados, vindo de uma terra devastada pela neve e por conflitos internos (provavelmente a antiga Mondstadt, congelada por Andrius durante sua guerra contra Decarabian) , deparou-se com uma montanha verde, exuberante e cheia de vida. Eles ergueram um monumento no pico da montanha e ali estabeleceram sua civilização, chamando-a de Sal Vindagnyr, e a montanha de Vindagnyr.[1] Não se sabe por quanto tempo o reino foi próspero, mas construíram sua capital e palácio nesta mesma montanha, o Palácio Antigo.

A Queda de Sal Vindagnyr[]

A sacerdotisa de Vindagnyr daquela época deu a luz à uma princesa sob uma grandiosa árvore de prata que era de suma importância para o reino. A princesa recebeu as bênção da sacerdotisa, que incluía a habilidade de prever os eventos futuros.[2] Ela frequentemente pintava e eventualmente começou a pintar afrescos (murais nas paredes) contendo as cenas que recebia em suas visões. Um certo dia, através de um sonho profético, a princesa viu um dragão negro preenchendo toda a terra com uma nuvem de veneno escarlate, e, para ela, este sonho se tratava de um presságio daquilo que estava por vir.[1]

Durante esse mesmo período ou um pouco depois, a Ponta do Céu Frio caiu dos céus por motivos desconhecidos, envolvendo toda a cidade em névoa e causando uma tempestade de neve. Um herói de uma terra distante, Imunlaukr, estava morando no reino nessa época e parecia ser bem próximo da princesa. A princesa o entregou um espadão feito de prata estrelada quando ele partiu em busca de respostas. Ela o disse que dedicaria seu quarto afresco para ele e que ela esperaria pelo seu retorno, mas infelizmente a tempestade abafou suas palavras e Imunlaukr não foi capaz de ouvir suas palavras enquanto partia.[3]

Algum tempo depois, enquanto a princesa trabalhava em seu afresco, ela e seu pai, o Rei-Sacerdote, perceberam que as árvores estavam começando a secar. O rei, então, decidiu subir a montanha novamente para buscar orientação, esperando que sua filha já tivesse finalizado a pintura no momento de seu retorno. Ele tinha certeza de que se a terceira pintura fosse de gelo e neve derretendo, então tudo ficaria bem.[4] Entretanto, já havia muito tempo que a princesa não via o céu azul e a grama verde e ela não sabia mais quais cores escolher para a pintura que seu pai queria. Ela não foi capaz de terminar a pintura, não apenas por causa disso, mas também devido a outros acontecimentos.[4]

Nessa época, a Ponta do Céu Frio se dividiu misteriosamente em três partes e,[1] um pouco depois, essas partes se fragmentaram ainda mais, liberando três esferas que congelaram as áreas onde pararam: uma bem no fundo da Caverna do Brilho Estelar, outra em uma câmara no subsolo nos arredores da cidade e a terceira despedaçou a tão importante árvore de prata.[5] A princesa percebeu o que estava acontecendo e pegou o galho mais completo da árvore, levando-o para uma pequena ilha próxima onde pretendia enxertá-lo no troco de outra árvore.[2] Entretanto, a árvore não resistiu à tempestade de neve assim como a princesa, que morreu ao seu lado.[3]

Uma outra pessoa do reino tentou curar as Linhas Ley também, mas elas já haviam secado. Essa pessoa enterrou a princesa e, aparentemente, adentrou a Caverna do Brilho Estelar, onde pintou um último afresco que pode ser encontrado lá.[1] Um tempo após o desastre, Imunlaukr retornou de sua fracassada jornada por respostas, chegando à uma cidade onde todos já haviam morrido. Ao ver tudo isso, revoltou-se contra Celestia e desceu a montanha para procurar por uma terra cheia de guerras para pintar de vermelho com o sangue, prometendo aos deuses de Celestia que os ajudaria "a passar o tempo com uma canção de ferro e sangue".[3]

Legado[]

Após partir de Sal Vindagnyr, Imunlaukr partiu para Mondstadt, na época em que Andrius e Decarabian ainda guerreavam. Não se sabe o que Imunlaukr fez durante sua estadia lá, mas ele supostamente morreu "enterrado nas tempestades do norte"[6] e seus descendentes continuaram lutando em batalhas sangrentas para entreter os deuses. O Clã Imunlaukr se tornaria uma das famílias mais proeminentes de Mondstadt e adoravam tanto a Barbatos quanto ao Deus do Tempo.[7]

Durante o Cataclismo, quinhentos anos atrás, o sonho da princesa se tornou realidade: o dragão negro que havia sido corrompido, Durin, desceu sobre a terra, onde foi morto por Dvalin e teve seus poderes selados pelo frio extremo de Vindagnyr. Conforme o sangue de Durin fluía para a terra, a árvore de prata, que ainda vivia adormecida, começou a absorvê-lo.

Após o Viajante quebrar o gelo em volta da árvore e oferecê-la mais da energia do dragão, a árvore, agora conhecida como Árvore do Sabugueiro, começou a crescer novamente. A árvore deu apenas um fruto em memória de todo o povo que morreu ali, fruto esse que deveria ser carregado por aquele comprometido em trazer a justiça ao mundo.[2]

O túmulo perto da entrada da Caverna do Brilho Estelar provavelmente é o da princesa, enquanto a pequena ilha onde ela morreu possui uma espada fincada na terra. A espada pode ter pertencido a Imunlaukr.

Curiosidades[]

  • Varuch pode ter sido o nome do escrivão ou do rei.[1]
  • Pela descrição da Caixa do Escrivão, parece que o escrivão deseja a destruição do mundo, devido a injustiça que aconteceu ali. Ele também menciona que ouviu falar de uma nação sem deus sendo construída (provavelmente Khaenri'ah) e se pergunta se eles teriam poder suficiente para se opor aos deuses.

Etymology[]

  • O nome Sal Vindagnyr tem origem incerta, mas parece vir das antigas línguas nórdicas.
    • Sal vindo de salr, e significa "salão" ou "sala". Pode também ter vindo de sál, que significa "alma".
      • O "Sal" em Sal Terrae é apenas uma coincidência, é o nome em latim para o nosso "sal" em português também. Uma referência a Havria.
    • Vindagnyr parece ser a junção de vindr (vento) + agnir (casca, concha, pele).

Histórico de Mudanças[]

Lançado na Versão 1.2

Referências[]

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Inscrições Antigas
  2. 2,0 2,1 2,2 Fruto do Sabugueiro
  3. 3,0 3,1 3,2 Estrela de Prata Enterrada na Neve
  4. 4,0 4,1 Caixa da Princesa
  5. Monstro da Montanha
  6. História de: Herói Invernal
  7. História de: Espada do Sacrifício
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