O Espírito de Ah K'ulbatil é a terceira parte do evento Pergaminhos de Clarividência Iktomi.
Passos[]
- Espere até dois dias depois
- Vá para a caverna de Leyla
- Vá até Matla
- Retorne para a caverna de Leyla
Diálogos[]
- (Fale com Ororon)
- Citlali: Saudações novamente, pessoal.
- Paimon: Citlali, você chegou!
- Citlali: Consegui a espada cerimonial com o chefe. Possui um certo poder que é necessário em situações como essas.
- Citlali: ...Você não esqueceu o que estamos fazendo hoje, né?
- Paimon: É claro que não, vamos acordar Leyla! ...E então perguntar a ele o que porcarias ele estava fazendo.
- Ororon: E eu preparei o resto das ferramentas para a cerimônia, com as instruções da vovó. Já estamos todos prontos, então, hoje vai sair sem problemas.
- Citlali: Bom trabalho, mocinho. Então, sem mais delongas, vamos começar.
- Citlali finca a espada cerimonial "Calamidade de Eshu".
- Citlali: Concedo oferendas à fumaça mística: O presente das estrelas em uma noite sem lua, uma guirlanda de sonhos no vento ondulante.
- Citlali: Gloriosa seja a Regente da Morte. Suma. Suma. Suma. Três vezes dito e três vezes repetido.
- Paimon: Uau! Isso é um dos feitiços dela? Tudo do nada ficou bem gelado! O que está acontecendo!?
- Ororon: Fale baixo. Não devemos incomodá-la.
- Citlali: Nós, os filhos do rei sacerdote, juramos seguir o antigo pacto e atravessar o véu do Reino da Noite.
- Citlali: Sou Citlali, escute meu comando. Sou a pastora do juízo final, sou Ah K'ulbatil.
- Leyla: ...
- Ororon: Veja! O espírito de Leyla voltou. Está indo em direção ao corpo dele.
- Citlali: Leyla! Obedeça ao meu comando e retorne para a terra onde o sol brilha. Retorne para o seu próprio caminho!
- Paimon: F-Funcionou?
- Leyla: Hã... Hã? Onde estou? E... quem é você?
- Leyla: Uau! ...Vovó Itztli! Digo...! Grande sacerdotisa Citlali! Por favor, tenha piedade!
- Citlali: Se sentindo culpado, não é? Então você sabe muito bem o que fez.
- Citlali: Você faz ideia do quão perto você estava de nunca mais voltar? Ou talvez achou que a vida seria mais divertida como um objeto inanimado?
- Leyla: D-Desculpe! Cometi um erro... e enfrentarei as consequências.
- Citlali: Oh? Tem certeza quanto a isso? Então diga adeus aos seus pais. Diga isso a eles:
- Citlali: "Adeus, mãe e pai. Decidi passar minha vida como uma casca vazia, de tal forma, que decidi pedir a Vovó Itztli para me transformar em uma estátua de pedra, para que eu possa ficar de guarda na casa dela pelos próximos cem anos."
- Leyla: Não, por favor! Por favor, não faça isso, estou te implorando! Nunca mais farei isso, prometo! Obrigado, grande sacerdotisa Citlali, muito obrigado por me resgatar!
- Citlali: Hehe, não me agradeça — agradeça meu neto. Se ele não tivesse sentido que algo estava errado, eu não teria me incomodado de me envolver.
- Ororon: Não há de quê, Leyla. E não ligue para a Vovó — ela só fala demais. Só estamos felizes que você esteja bem.
- Ororon: Além disso, alguém te enganou para fazer isso, não foi? Aquele Kokuchuu. Ele é o verdadeiro culpado.
- Leyla: Não... O Sr. Kokuchuu não teve nada a ver com isso. Foi tudo coisa minha.
- Paimon: Hã?
- Leyla: Bem, digo, ele me sugeriu o método de usar uma relíquia espiritual poderosa como meio. Mas foi minha decisão de fazer isso. Não fui forçado nem nada.
- Leyla: Desculpe. Eu sou o culpado.
- Citlali: Hah, parece que esse sofreu uma forte lavagem cerebral.
- Paimon: Uh... Então, Kokuchuu forneceu a relíquia?
- Leyla: Sim. Disse que era um tesouro relacionado ao Mare Jivari.
- Paimon: Paimon entendeu, então isso é a prova — ele estava te usando! Ele te convenceu a fazer a clarividência para ele!
- Leyla: Mas, sou um desprovido espiritual que não consegue soltar sequer um único feitiço... Que utilidade eu teria para ele?
- Leyla: Sujeitos como eu não conseguiriam sentir um espírito mesmo se passássemos o resto de nossas vidas sentados e meditando.
- Leyla: Mas o Sr. Kokuchuu disse que se eu forçasse o feitiço e ficasse imerso em uma substância espiritualmente rica, eu poderia ter um pequeno vislumbre de um. Parecia minha única opção...
- Paimon: Mesmo assim, forçar um feitiço quando você é um desprovido espiritual é meio que... se forçar a correr uma maratona sem pernas! Se não fosse por Citlali, você teria se perdido para sempre!
- Leyla: Eu sei, desculpe... É só que... todos nessa tribo são tão incrivelmente talentosos, e aí, temos eu, o desprovido espiritual... Eu só não queria mais ser o diferentão.
- Ororon: Entendo completamente como você se sente, Leyla...
- Ororon: Algumas sementes crescem e se tornam lindos repolhos sem o mínimo de esforço, enquanto outras lutam dando tudo de si e nunca nem brotam.
- Ororon: Quem sabe o motivo das coisas serem assim... Talvez é só como a vida é? A vida é cheia de coisas que não podemos mudar.
- Ororon: Sei que dizer isso não muda nada, mas eu espero que te faça sentir um pouco melhor.
- Citlali: Vamos fazer uma pausa nessa discussão por ora. Precisamos te levar para Matla dar uma examinada.
- (Fale com Matla)
- Matla: Certo, tudo parece bem... Parece que esse carinha se safou por pouco. Apenas garanta que ele coma algo quando voltar — deve estar faminto.
- Ororon: Isso é um alívio. Ouvi casos de pessoas onde seus corpos começaram a necrosar após passarem muito tempo meditando.
- Paimon: Que ideia terrível...
- Ororon: Hm. Enfim, Leyla, embora a gente não se conhecesse antes de tudo isso, ainda estou grato que você esteja bem agora.
- Leyla: Bem, talvez você não me conhecia, mas... ouvi muito sobre você.
- Leyla: O mesmo vale para a grande sacerdotisa Citlali, (Viajante) e Paimon. Sei bastante coisa de todos vocês.
- Paimon: Hã? Até a gente?
- Leyla: Isso pode parecer brega, mas vocês são exatamente o tipo de pessoas que sempre sonhei em me tornar... Mas, agora está claro para mim que, isso era apenas um sonho impossível.
- Leyla: Honestamente, por que tive que nascer como um desprovido espiritual? Hehe, ah, está tudo bem. A essa altura, estou acostumado a ser inútil. Obrigado a todos por me salvarem.
- Leyla: Ororon, acho que você tem razão — é só um fato da vida. Prometo que não vou mais me arriscar dessa forma no futuro. Já trouxe problema demais para vocês.
- Paimon: Aw, Leyla...
- Leyla: Haha, está tudo bem! Não precisa me consolar.
- Citlali: Ei, seu malditinho. Do que você está falando? Olhe para mim.
- Leyla: Hã? O que há de errado, grande sacerdotisa Citlali?
- Citlali: Eu disse, olhe para mim. Dê uma boa olhada. Sente algo estranho?
- Ororon: Vovó, do que você está falando?
- Paimon: Uh... (Viajante), você acha de que ela de alguma forma também colocou "aqui está uma desconhecida gentil que adora ajudar os outros" em sua testa com letras grandes...?
- Leyla: ...Espera aí, eu acho...
- Leyla: Ou minha mente está me enganando, ou... o corpo inteiro dela é uma ilusão.
- Leyla: Não... só deve ser minha imaginação. Eu não conseguiria perceber algo assim.
- Ororon: Espera, eu conheço esse truque... é o mesmo que eu usei um tempo atrás. Vovó fugiu bem debaixo de nossos narizes...
- Citlali: Viu só. Agora você consegue ver algumas anomalias espirituais. Parabéns.
- Leyla: S-Sério?
- Ororon: Mas, para onde você está indo, vovó?
- Citlali: Para onde você acha? Vou pescar, seu bobalhão.
- Citlali: Alguém ativou a armadilha que coloquei na caverna. Parece que seu amigo Kokuchuu mordeu a isca!
- Paimon: O quê?
- Citlali: Desculpe, não posso falar agora. Vocês me encontrarão na caverna.
- (Aproxime-se de Citlali)
- Citlali: ...
- Citlali: (Não acredito! Ele fugiu! Oh, isso é terrível... Por que eu tive que me achar tanto? Urg, vou ficar com cara de idiota...)
- Citlali: (Esse Kokuchuu deve ser um verdadeiro mestre da fuga ou coisa do tipo. Mas eu não posso dizer isso a eles. Preciso pensar em outra coisa...)
- Paimon: Citlali! Você conseguiu pegar ele!?
- Ororon: Considerando que ela é a única pessoa aqui... acho que não.
- Citlali: ...Eu...
- Citlali: ...Pensei em deixar ele ir. Por ora.
- Citlali: Mas eu deixei uma marca nele! Então se ele passar por aqui de novo, poderei rastrear seus movimentos.
- Ororon: Oh, então a vovó só fingiu sair da caverna... Quando, na verdade, ela montou toda uma armadilha para ele e estava esperando.
- Paimon: Ah, igual como você pegou Ororon!
- Paimon: Mas, como você sabia que Kokuchuu viria aqui?
- Citlali: Porque eu coloquei a isca aqui. Eu deixei deliberadamente o mapa do Mare Jivari e o fragmento do arco em cima da mesa. Tive a sensação de que era isso que ele realmente estava procurando.
- Citlali: E como esperado, minha armadilha foi ativada poucos minutos depois que saímos.
- Paimon: Então você realmente colocou armadilhas aqui, hum?
- Citlali: Claro. É só que elas não fariam nada a nenhum de vocês.
- Ororon: Viu? O que foi que eu te falei?
- Leyla: Então, Sr. Kokuchuu, você me usou afinal... Esse tempo todo, tudo que você queria era encontrar a localização do Mare Jivari.
- Citlali: Isso mesmo. Desde que me deparei com o fragmento que ele deixou, tenho me perguntado sobre ele. Por que ele deixou o fragmento naquele lugar?
- Citlali: No momento que confirmei a localização do Mare Jivari, foi quando percebi: Era uma isca.
- Citlali: Ele estava contando com o fato de o espírito de Leyla ter se perdido, e a tribo vindo para resgatar ele. Então, ajudando Leyla, estaríamos ajudando ele também...
- Paimon: Oh! Então ele estava pescando também! Era tudo um plano para atrair um clarividente de verdade que poderia dar uma olhada no fragmento para ele...
- Citlali: Sim. E alguém caiu nessa armadilha...
- Ororon: Desculpe. Eu caí na armadilha...
- Ororon: Mas a vovó também.
- Citlali: ...! Que maldito! Eu só me envolvi por sua culpa, seu ridículo!
- Ororon: De qualquer forma, Kokuchuu nos enganou direitinho. Ele conseguiu conquistar seus objetivos sem tomar nenhum risco por conta própria. Bem malandro.
- Paimon: Nem me fale! Pensa só se ele tentasse se aproximar de Citlali diretamente. Ela teria descoberto tudo na hora!
- Paimon: Embora, na verdade... Citlali, por que você deixou ele ir...?
- Citlali: Uhh... Pois eu não podia arriscar usar toda minha habilidade aqui. Ele era um sujeito bem traiçoeiro, e se eu mantivesse ele aqui à força, poderia haver consequências inesperadas.
- Ororon: Foi minha culpa por ter escolhido um lugar ruim...? Desculpe.
- Ororon: Eu saí procurando por um lugar com bastante energia espiritual quando decidi ajudar Leyla, e acabei escolhendo o esconderijo desse sábio maluco.
- Paimon: ...Sábio maluco?
- Citlali: Sim, ele está dormindo bem atrás daquela parede. A gente teria um problema totalmente diferente se acordássemos ele. É por isso que escolhi não usar toda minha habilidade.
- Citlali: Mas eu tenho algumas boas notícias: Peguei o fragmento e mapa de volta antes dele sair correndo. Então, eu me segurei, mas certamente não deixei ele fazer o que quisesse.
- Paimon: Isso é ótimo! Então ele saiu de mão vazias, haha!
- Citlali: Uh, sim, mais ou menos... A má notícia é que, ele deu uma boa olhada no mapa antes de ir. Não que a última localização conhecida do Mare Jivari seja tão secreta assim, mas...
- Paimon: É, isso é meio preocupante... E se ele tiver algum tipo de plano diabólico?
- Citlali: Não se preocupe, vou continuar rastreando ele.
- (dele/
dela).
Citlali: Oh, e Leyla, se você não discordar, eu gostaria de dar esse fragmento e mapa para (Viajante) como presente. Pode acabar sendo útil mais tarde na jornada - Leyla: Oh! Mas é claro! (Viajante) merece.
Tem certeza? Esse é um presente bem generoso.
- (um aventureiro/
uma aventureira) como você não passaria uma oportunidade dessas.
Citlali: Ehh, nenhum de nós está interessado neles. E se houver alguma chance deles te levarem ao Mare Jivari, tenho certeza que - Citlali: A Vovó Itztli tem uma boa intuição para essas coisas.
- Leyla: Então, uh, Vovó Itztli... Você ainda acha que sou um desprovido espiritual?
- Citlali: Que tipo de pergunta idiota é essa? Você percebeu minha ilusão, não foi? Digo, isso meio que é porque eu fiz deliberadamente com que fosse imperfeita, mas, mesmo assim, um desprovido espiritual seria incapaz de perceber isso.
- Citlali: Ororon, dê algumas aulas a esse sujeito quando você tiver um tempo.
- Citlali: Leyla, se esforce e veremos o quão longe você vai.
- Ororon: Incrível... A vida é tão cheia de surpresas. Desde que você continue seguindo adiante, você pode acabar se deparando com algum fertilizante no meio do caminho.
- Ororon: Estou tão feliz por você, Leyla. Vamos dar o nosso melhor, e quem sabe — podemos um dia acabar nos tornando lindos repolhos.
- (Missão termina)
- (Fale com Citlali, opcional)
- Citlali: Hm? Estava me procurando, (Viajante)?
- Citlali: Em breve tenho que devolver a espada cerimonial ao chefe, mas deixarei o resto do acampamento do jeito que está. Sinta-se livre para usar a vontade.
Uh... Tenho o último volume dos "Guerreiros das Miragens" bem aqui...
- Citlali: ...Hã?
...Bem como a edição especial de "Os Documentos do Caso da Srta. Orith".
- Citlali: HÃ!?
Quer ler comigo?
- Citlali: Uh...
- (ele/
ela) sabia que eu gosto desses livros? Não me diga que... (Ele/ Ela) anda procurando sobre meus gostos?)
Citlali: (O que é isso? O que está acontecendo? Como que - Citlali: (Não, isso é ridículo, não seja idiota... Aposto que Ororon saiu falando, aquele ridículo...)
- (Ele/
Ela) se lembrou dos meus gostos? Bem, na verdade, não faria diferença mesmo se (ele/ ela) não se lembrasse, não é algo tão importante sobre mim assim...)
Citlali: (Mesmo assim... - (ele/
ela) acabou de me chamar para sair! O que eu deveria fazer? Como deveria responder!?)
Citlali: (O que eu deveria focar é no fato de que - Citlali: Ahem...
- Citlali: Claro, por que não. Devo ter um tempinho mais tarde. Te avisarei.
- (Fale com Leyla, opcional)
- Leyla: Vou me esforçar bastante, e aprender tudo que eu puder com Ororon. Ele ainda vai me tornar um belo repolho.
- Leyla: Embora, para ser sincero, eu preferiria me tornar uma cenoura... Mais nutritiva, sabe.
- (Fale com Ororon, opcional)
- Ororon: Sério, obrigado por tudo. Se você não estivesse aqui, eu teria que trabalhar muito mais para conseguir alguma coisa.
- (Obtém
Repolho ×30)
Ororon: Isso é para você. São todos cultivados em casa. Espero que você goste deles.
- (Obtém
Curiosidades[]
Etimologia[]
- Ah pode ser uma grafia variante da palavra maia "aj", que é um prefixo de agente que geralmente é traduzido como "ele/ela de (algo)" e K'ulbatil significa "fronteira" em K 'ei' Maya. Assim, "Ah K'ulbatil" se traduz aproximadamente como "ele/ela da fronteira". Isso se correlaciona com a habilidade de Citlali de manipular as fronteiras do Reino da Noite.
Outros Idiomas[]
Idioma | Nome Oficial |
---|---|
Português | O Espírito de Ah K'ulbatil |
Inglês | The Spirit of Ah K'ulbatil |
Chinês (Simplificado) | 阿库乌波蒂尔之灵 |
Chinês (Tradicional) | 阿庫烏波蒂爾之靈 |
Japonês | アー・クルバティの霊 Aa Kurubati no Rei |
Coreano | 아쿠르바티의 영혼 Akureubatiui Yeonghon |
Espanhol | El espíritu de Ah K'ulbatil |
Francês | L'esprit d'Ah K'ulbatil |
Russo | Дух Ах К'ульбатиль Dukh Akh K'ul'batil' |
Tailandês | จิตวิญญาณของ Ah K'ulbatil |
Vietnamita | Linh Hồn Của Ah K'ulbatil |
Alemão | Der Geist von Ah K’ulbatil |
Indonésio | Roh Ah K'ulbatil |
Turco | Ah K'ulbatil'in Ruhu |
Italiano | Lo spirito di Ah K'ulbatil |
Histórico de Mudanças[]
Lançado na Versão 5.2