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Introdução Oficial[]

"De tempos em tempos, a corrente principal do pensamento científico de Sumeru tende a esconder que, para algumas pessoas, o talento pode eventualmente ser um fardo. No entanto, este ponto de vista também pode ser uma desculpa. Pois, o destino é determinado principalmente pelo caráter. Tal raciocínio é uma das teorias que Kaveh obstinadamente tenta refutar."

Famoso arquiteto de Sumeru, conhecido como o orgulho de Kshahrewar, é uma das figuras mais proeminentes de sua área.

Como arquiteto e ex-aluno de destaque, Kaveh tem uma ótima reputação entre os alunos da Academia. Muitas vezes considerado um modelo para a geração mais jovem de Kshahrewar. Infelizmente, sua carreira não foi tão tranquila quanto muitos imaginavam. O mesmo vale para outros aspectos da vida do Kaveh.

Títulos, rumores, fama e reputação... Estes são meros subprodutos de seu trabalho. Com surpreendentes habilidades de design, Kaveh se entrega de coração e alma no trabalho e tem as suas próprias aspirações estéticas e arquitetônicas. Embora os arquitetos não sejam os executores finais da construção, eles ainda são responsáveis por todas as ligações, onde devem confirmar repetidamente os detalhes do design, segurança, utilidade, entre outros aspectos. Kaveh, como o melhor arquiteto da área, dedica muita atenção neste processo, como, por exemplo, nos elementos artísticos e culturais. Para ele, projetos totalmente desvinculados da realidade devem ser classificados apenas como fantasia. Uma estrutura construída deve sempre ter um valor real.

Por falar nisso, um arquiteto tão talentoso falir devido a um único projeto foi uma grande surpresa. Ainda bem que poucas pessoas sabem sobre isso, e aquelas que sabem guardaram segredo. Quanto ao próprio Kaveh, ele teme que a notícia da falência acabe vazando. A sua vida atual é muito diferente daquele que esperava.

Perfil[]

Introdução[]

Kaveh é o arquiteto por trás do Palácio de Alcazarzaray. Ele se formou no Kshahrewar da Academia Sumeru com honras.[2]

Ele ensinou uma disciplina eletiva de arquitetura enquanto estava na Akademiya[3] e recebe uma bolsa da Akademiya.

Apesar do palácio ser sua magnum opus, Kaveh de alguma forma acabou endividado após sua construção, forçando-o a residir com Alhaitham, embora muitas vezes discuta com seu companheiro de casa devido às suas opiniões muito diferentes.[4] Ele também está familiarizado com Cyno.[5]

Personalidade[]

Em contraste com a racionalidade de Alhaitham, Kaveh opera pelo que ele sente que é certo. Ele é um defensor ferrenho das artes e acredita que ajudar os outros é um curso de ação natural. Suas intensas divergências são tais que eles até discutem em mensagens em quadros de avisos na Cidade de Sumeru e no Porto Ormos.

Aparência[]

Kaveh tem cabelos loiros manchados de comprimento médio e olhos afiados com íris vermelhas. Seu cabelo cai na parte de trás de sua cabeça, complementado com alguns grampos de cabelo ruivos segurando seu cabelo e uma leve trança. À esquerda de Kaveh, ele usa uma pena azul enfiada sob uma de suas mechas de cabelo e acima da orelha. Ele também ostenta um par de ornamentos de orelha angulares dourados com pequenos quadrados vermelhos e azuis dentro deles.

Kaveh veste uma camisa branca com gola alta e janela triangular no peito. Ao longo de sua gola, ele usa um ornamento dourado e angular junto com sua capa. Sua capa é uma mistura de preto, dourado e azul, mas principalmente vermelha. É dividido em duas metades com padrões intrincados. Ao longo da cintura, ele usa uma faixa azul costeira, borlas brancas com ornamentos dourados e sua visão de Dendro à esquerda. Suas calças são de cor preta com alguns padrões e seu calçado é um par de meias brancas com uma estrutura semelhante a uma sandália.

História[]

As histórias dos personagens são desbloqueadas conforme o Nível de Amizade com o personagem aumenta.

Detalhes do Personagem

Em uma terra recheada com tanto talento quanto Sumeru, você praticamente tem todas as opções existentes quanto a designers. Mas quando se fala de arquitetos, poucos são aqueles não pensarão subconscientemente em "Kaveh".
O graduado do Kshahrewar já foi nomeado como o maior arquiteto em várias décadas e é conhecido como a Luz do Kshahrewar. O próprio Kaveh, contudo, é infelizmente indiferente a este título.
Tais nomes e títulos adoráveis são, para ele, tanto reconhecimento quanto algemas. Por exemplo, a falência de Kaveh permanece uma questão vergonhosa para ele até hoje. Uma pessoa com pouco ou nenhum orgulho poderia apenas admitir tudo, mas um arquiteto famoso não pode. Na verdade, tal honestidade indevida pode resultar em uma crise de reputação para ele. Então, Kaveh não pode deixar de evitar esse assunto para manter a pose e ser forçado a se passar por um homem vivendo em lazer.
Graças às suas habilidades como designer e suas conquistas estéticas surpreendentes, as pessoas acreditam em seu talento, e assim, em sua fachada também. Afinal, o que poderia causar transtornos a Kaveh, o arquiteto extraordinário?

História 1

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Até hoje, circular pelos cantos do Palácio de Alcazarzaray ou da Academia, é possível escutar os estudantes Kshahrewar discutindo e refletindo sobre o seu veterano graduado, Kaveh. Para os estudantes de seu mesmo Darshan, Kaveh é um talento único dos Kshahrewar nas últimas décadas, é um designer renomado. Graças aos seus antecessores, Kaveh escreveu com sucesso o seu nome na história da Academia. Se você encontrar estudantes Kshahrewar discutindo pelo caminho, não fará mal lhes perguntar sobre as façanhas de Kaveh: planejou sozinho o Palácio de Alcazarzaray, renovou o farol antigo característico do Porto Ormos, reconstruiu o elevador do porto, bem como o sistema estrutural de transporte de mercadoras, assumiu a iniciativa de apontar os locais que podiam ser otimizados no anel florestal e no seu vale, entre muitas outras coisas.
Devido aos seus feitos, para muitas pessoas o nome de Kaveh já não é mais um nome qualquer, mas sim um sinônimo de uma carreira de sucesso para um designer. Muitas pessoas gostariam de ter currículo como o seu: revelando-se enquanto um prodígio excepcional na sua época de estudante, e ser convidado para todos os grandes projetos após a sua graduação, e mesmo depois de muitos anos após ter saído de seu Darshan, ainda poder contar com sua reputação para trabalhar.
As interpretações mais mundanas encerram-se nisso. Quase ninguém sabe a verdade que se esconde por trás de suas conquistas e de seu passado, e Kaveh sempre escondeu isso. Ele é, claramente, um designer excepcional. Entretanto, é uma lástima que apesar disso, ele não conseguiu ter a vida perfeita que as outras pessoas esperavam dele.
De acordo com sua própria experiência, Kaveh disse: errar é inevitável. Em alguns momentos, as pessoas não conseguem evitar os erros de seus julgamentos, e acabam sendo afetados por nomenclaturas rígidas. Por exemplo, ao se ouvir "designer", a primeira reação sempre é de movimentos de mãos ágeis, leves e muito dinheiro; como se algumas pinceladas e rabiscos fossem o suficiente para realizar o sonho de ser famoso; e ao se ouvir "arte", a série de imagens com origem desconhecida que surgem perante os olhos é de uma pessoa desajeitada e egocêntrica, com um temperamento depressivo ou excêntrico, predisposta a ser arrogante.
Mas Kaveh não se encaixa nessas descrições. Ele não consegue completar seus projetos somente uma pincelada, e sempre encara todos os projetos que trabalha com humildade. Ele possui a imagem de uma pessoa de sucesso, mas, na verdade, nunca pensa se um projeto é bom baseado em quanto lhe pagará. Seu princípio a respeito da arte ultrapassa o da maioria das pessoas de Sumeru, pois ele considera a arte a fonte da vida do design. Por isso ela não pode perder o seu significado para as pessoas, nem sua funcionalidade. Também é por isso que durante o curso do processo, deve-se deixar passar algumas coisas; às vezes é hora de descansar, outras são para as decorações artísticas, e ainda há outras horas em que elas são uma recompensa a si mesmo.
Após muitos anos, Kaveh conseguiu. Quando o Palácio de Alcazarzaray foi revelado ao mundo, sua reputação alastrou-se por Sumeru. Seus colegas de profissão elogiavam o magnífico palácio de madeira, e a imaginação dos designers foi chocada por tamanha ousadia, ao ponto de inebriarem-se pela sua estrutura valiosa. A funcionalidade do edifício e a narrativa humana dele estavam em uníssono, sustentavam as técnicas requintadas do prédio e simultaneamente permitiam que ele fosse preciso e perfeito em sua forma. Foi com esse edifício que a atmosfera das montanhas próximas foi reescrita. Ninguém reconheceria que o Palácio de Alcazarzaray foi o sucesso de uma única tentativa.
Quanto aos princípios individuais de Kaveh e desafios que encontrou em sua carreira que o levaram ter se endividado com este projeto, seus colegas desconhecem. A verdade é como o sucesso que se esconde por trás das dificuldades, e para isso, Kaveh se esforça muito para escondê-la.

História 2

Nv de Amizade. 3


Kaveh nasceu em uma família tradicional de eruditos em Sumeru. O pai dele era do Rtawahist e já trabalhou na Academia, enquanto sua mãe se formou no Kshahrewar, e assim como ele mais tarde, ela também era uma arquiteta famosa. Influenciado por eles, Kaveh se interessaria em arquitetura desde cedo. Eles se sentavam na sala de estar enquanto ele brincava com blocos de quebra-cabeças que seus pais compraram para ele.
A casa deles era um lar que dispensava palavras e Kaveh ganharia seu entendimento de "lar" dessa época.
Entretanto, seus dias cheios de alegria não durariam. Algum tempo após ele se juntar à Academia, seu pai, devido aos incentivos de Kaveh, participou do Campeonato Interdarshan. A competição em si não era algo complicado, mas seu pai, que se provou como favorito para vitória, deixou de ser o campeão por muito pouco e ficou desaparecido por um tempo em seguida[6].
Logo as más notícias chegaram: seu pai havia falecido em um acidente no deserto. A surpresa desta notícia abalou mãe e filho. Sua mãe foi afetadamente severamente. Sendo uma alma sensível por natureza, o falecimento de seu marido a fez entrar em colapso, passando muito tempo em pensamentos sombrios e ansiosos. Quanto a Kaveh, ele via a risada de seu pai e prometia trazer algo interessante para ele sempre que passava pela porta e sempre que fechava os olhos para dormir. O jovem Kaveh pensou que se ele não tivesse dito nada, seu pai poderia não ter participado da competição, e ele não teria desaparecido em seguida, não teria falecido no processo. Independentemente do quanto ele implorasse, o passado não podia ser alterado. A morte de seu pai, a agonia de sua mãe... todas essas coisas não podiam mais ser desfeitas por uma única coisa que ele disse. A partir daquele dia, ele viveu sob a sombra dessa culpa.
Sua mãe dizia que o marido dela era um homem com um bom coração, e que aquela vida ao lado de tal pessoa a fez feliz. De fato, após seu falecimento, ela nunca mais sorriu. "Lar" passou de um santuário de calor e luz para um salão frio e solitário. Kaveh frequentemente encontrava a mãe sentada no sofá encarando as próprias mãos trêmulas em silêncio. Ela não conseguia desenhar nada, nem mesmo formar pensamentos coerentes. Cada vez que isso aconteceu, Kaveh sentia como se uma mão gigante estivesse o esmagando no chão e se questionava: Se não fosse por mim, como estaria essa família agora?
Naquela época, ele ainda era jovem e podia fazer muito pouco. Em sua culpa, ele dava o seu melhor para fazer companhia para a mãe e nunca tinha uma expressão desapontada no rosto perto dela, tentando apoiá-la do jeito que podia, mesmo que fosse apenas uma gota no balde.
Foi entre esse caos que Kaveh atingiu a idade e, passando nos testes, se matriculou no Kshahrewar. Durante este período, ele inevitavelmente passava menos tempo com a mãe. Ela então viajava para Fontaine para acalmar um pouco a própria alma. Lá, ela recebeu uma oferta de trabalho, e ao voltar a Sumeru, ela informou a Kaveh as boas notícias. Kaveh sabia que isso o faria viver sozinho, mesmo assim, ele concordou e até foi se despedir de sua mãe no dia que ela partiu.
Ele continuou assistindo mesmo quando o navio dela havia partido há muito tempo. Ele sentiu sua falta profundamente, mas ele sabia que era melhor ela ter deixado o local que havia representado tanta dor para ela. Pelo bem dela, Kaveh jamais admitiu que estivesse sozinho. Ele garantiu para ela que já era crescido e podia viver independentemente. E se ele ficasse acordado durante a noite pela solidão, dor ou memórias de sua família agora estilhaçada, ora, isso era apenas um aperitivo por fazer seu pai participar daquela competição. Alguém culpado de maltratar os pais daquele jeito merecia tudo que acontecia a ele, então ele devia viver suportando aquele fardo.
Considerando que tais pensamentos foram seus companheiros constantes desde então, pode-se dizer que aquele "lar" ensinou Kaveh a se importar, e assim o expurgou da capacidade dele de causar mal a outra pessoa. Nos muitos anos seguintes, ele permaneceu preso por sua personalidade e ideias, desejando ajudar qualquer um que o pedisse, incapaz de verdadeiramente se opor a outros, mesmo que ele quisesse resistir em alguns casos. Apesar do bem que ele frequentemente faz, sua culpa persiste. Devido a isso, ele não pode existir puramente de boa vontade, frequentemente pensando que ele deveria ser punido ao tomar decisões.
Se Kaveh pudesse ser comparado a uma escultura, ele seria uma que parece ser perfeita, exceto pela completa destruição que sofreria caso um ponto fraco em seu interior fosse encontrado.

História 3

Nv de Amizade. 4


Após se formar, Kaveh foi o primeiro a ajudar um projeto em grupo do qual outros estudantes do Darshan, embora com orientadores diferentes, participavam. Esse foi o momento dele estreando como o membro encarregado do design, o trabalho pesou imensamente sobre ele. Mas ele era (por sua própria admissão) uma pessoa teimosa e continuaria dedicando toda sua energia a seu trabalho, e assim, ele trabalhou para outros, desatento ao momento, em todos os tipos de projetos.
Uma vez que ele ganhou experiência suficiente, Kaveh deixou estes projetos cooperativos para trás para trabalhar em seu próprio nome, ganhando uma clientela que apreciava seu estilo. Alguns pediam para que ele projetasse prédios, e este era o início de sua carreira. Por mérito de seu trabalho duro, ele conseguiu economizar uma boa quantia de Mora. Não demorou muito, entretanto, para Kaveh chegar a um engasgo. O mercado era muito diferente de quando estava estudando. Era mais pragmático, mais esnobe e os requerimentos dos clientes eram cada vez mais difíceis de se atingir do que eram na época de seus orientadores. Ao mesmo tempo, as tendências acadêmicas em Sumeru começaram a transgredir seu trabalho. Ele começou a perceber que seus ideais e vida eram, como um certo alguém disse, fáceis de render frutos.
As escolas de pensamento e pontos de vista entre pesquisadores frequentemente viam iterações adicionais, e não havia carência daqueles que faziam autocrítica questionamentos autorreflexivos, com mudanças e melhorias em fatores sociais encorajando tais considerações. Assim, coisas que já foram recomendadas podem um dia se tornar alvo de críticas, sejam livros ou arte.
Mas fora aqueles que se entregaram integralmente para arte, não saberiam que os artistas em Sumeru resistiram. Conforme conquistas acadêmicas se tornaram ainda mais valiosas em Sumeru, pesquisadores, por sua vez, depositavam mais valor a trabalho acadêmico e habilidades mais práticas. Os Seis Sábios se radicalizavam ainda mais e a ideia de "não haver benefício nas artes" começou a ganhar aceitação. Assim, aqueles que trabalhavam com arte foram marginalizados, e aqueles assuntos que frequentemente se relacionavam às artes logo foram deixados de lado.
Kaveh entrava em contato com projetos de engenharia que eram em sua maioria coisas simplificadas. Ele sugeria vários planos de design belos, apenas para que fossem rejeitados com base de serem "muito enfeitados e sem sentido" ou que "seus projetos precisava de mais prédios práticos". Sua busca original era fazer bons designs para todos, incorporando beleza artística e praticidade, mas agora que as artes haviam se tornado uma piada e as pessoas rejeitavam sua necessidade e valor, ninguém dava a ele a liberdade para trabalhar em seus próprios designs. Kaveh, acreditando que a arquitetura era de fato arte, confiantemente se opunha a tais pontos de vista, mas seu trabalho necessitava de apoio técnico e investimentos, o que o impediu de escapar desses círculos, e ele não podia declarar suas visões com receio que outros pudessem sofrer represálias junto com ele.
Com seus sonhos e carreira em um mau momento, Kaveh se deu longas férias. Mas quando ele voltou para casa, ele recebeu uma carta inesperada de Fontaine. Era de sua mãe, e ela escreveu que encontrou alguém a quem pudesse confiar o resto de sua vida, e assim, se casaria novamente em Fontaine. Era essa notícia que ela, com grande trepidação e expectativa, daria a seu único parente.
Kaveh escreveu de volta para desejar felicitações e até foi a Fontaine para participar do casamento. Foi uma celebração simples, com apenas alguns convidados presentes. Vendo sua mãe sorrir mais uma vez, Kaveh se sentiu alegre, mas se sentiu perdido quase que logo em seguida.
Sua mãe deixou todos os bens em Sumeru para ele. Três dias depois, ele retornou a Sumeru e sentiu mais uma vez o horror de uma casa vazia — o mero ato de sentar-se no sofá o afligiu com uma solidão incomparável. Aqui, ele experienciou a realização da antiga recomendação que todos os acadêmicos inteligentes davam: "Faça a coisa certa, independente do que custar".

História 4

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Conforme ele continuou sendo parte da indústria de construção, o desprazer de Kaveh com o atual estado da sociedade se fortalecia. Foi nesse momento que houve uma grande reviravolta. A comerciante rica, Lorde Sangemah Bay, o buscou para construir uma mansão privada.
Lorde Sangemah Bay havia se tornado bastante famosa, mas Kaveh não tinha ideia que o nome da Lorde era na realidade Dori até que se conheceram, nem ele tinha conhecimento de seus poderes e riquezas. Ela tinha apenas duas condições para sua mansão, que fosse grande e extravagante. Kaveh a indagou em busca de seu estilo de design e outros detalhes, mas ela não se importava com tais coisas. Até entre seus clientes, Dori se destacou com certa estranheza. Ela fazia negócios, mas parecia se importar pouco com o que pesquisadores pensavam. Ela queria que sua mansão fosse construída em um local recluso — por necessidades de negócios, segundo ela — e Kaveh foi instruído a não fazer muitas perguntas e apenas almejar construir uma mansão verdadeiramente impressionante. Quanto à estética, Dori não se importava nem o impediu de fazer nada.
Kavez percebeu quase imediatamente quão difícil era conseguir um trabalho assim. Um projeto de construção de mansão sem limitações significava que ele poderia ir com tudo. A Parte A disponibiliza os recursos e a Parte B faria a obra — não era assim que os negócios deviam ser conduzidos? E permitir que pontos de vista acadêmicos restringissem o desenvolvimento de tal não era completamente errado? Era isso que Kaveh se repetia ao planejar estes designs com um repentino fervor, e ele aconselhou Dori a fazer alguns ajustes em seu papel como a "Parte B". Uma verdadeira magnata não poderia simplesmente viver nas montanhas. Se esta propriedade fosse entrar para a história, deveria ser algo de uma beleza verdadeiramente lendária! Um jardim era obrigatório, com as flores cuidadosamente selecionadas, obviamente, com o auxílio de botânicos profissionais. A conceitualização deve ser arrojada, o planejamento consciencioso. As construções em si devem priorizar praticidade, construindo os armazéns e instalações de descanso solicitadas sobre uma fundação exuberante. E quanto ao local... o penhasco nas montanhas ao norte parecia bom. A Lorde Sangemah Bay acordaria todo dia com uma janela para a paisagem natural mais bonita disponível.
Embora Dori constantemente insistisse que a mansão não precisava ser próxima a um penhasco, o espírito de engenharia e apetite estético de Kaveh o impulsionaram a convencê-la do contrário. Assim, o projeto começou com um floreio, e conforme os dias passaram, a obra progrediu no cronograma sob o olhar zeloso de Kaveh.
Mesmo assim, seus ideais não foram atingidos facilmente, pois apesar de Kaveh ter feito todas as considerações essencialmente perfeitas durante seu trabalho no escritório, ele não poderia ter antecipado a velocidade na qual o Definhamento expandiria seu alcance naquele ano. Quando a obra estava 70% completa, em uma noite quieta, o Definhamento invadiu silenciosamente, destruindo tudo que havia sido construído até o momento. Ver o cadáver devastado de sua criação atingiu Kaveh como um raio de fúria, e Dori, que havia se apressado ao ouvir as notícias, fez demandas em fúria comparável para Kaveh sair do projeto. Porém ele sabia que uma chance dessa não apareceria facilmente novamente, então ele implorou para que Dori deixasse que ele terminasse o Palácio de Alcazarzaray. Dori então apontou o principal problema com sua perspicácia rígida: Havia sido ele quem insistiu na mudança de local. Agora que o palácio havia sido destruído, considerando o investimento feito até aquele ponto, como o projeto continuaria, mesmo assumindo que ela não iria perseguir este assunto? Se eles fossem reconstruir a estrutura, quem custearia as perdas?
Kaveh sentou nas ruínas e contemplou isso a noite inteira. Ele tinha suas economias e a propriedade que seus pais haviam deixado. Ela já fora seu "lar", mas agora, era apenas um prédio vazio. E o que era mesmo um "lar"? Um arquiteto como ele sabia mais do que todos que uma construção carente de uma família ou pessoas para habitá-la não era nenhum "lar". Era apenas uma construção.
Quando o sol nasceu, Kaveh retornou à Cidade de Sumeru e vendeu aquela casa. Somando todos os proventos da venda, juntamente com as economias dele, com os fundos que Dori havia fornecido a ele, ele conseguiu reunir 70% da Mora necessária, com Dori pagando o restante.
Assim, o Palácio de Alcazarzaray foi construído em um belo dia ensolarado. Kaveh tinha desistido de tudo que possuía para construir um palácio lendário que não pertencia nem um pouco a ele. Ele não ganhou uma única Mora neste projeto. Pelo contrário, um leve excesso de gastos na obra seguinte o deixou severamente endividado com Dori. Enquanto ele resistiu, na superfície, ele sabia em seu coração que não poderia negar o fato que ele de fato devia esta soma de dinheiro. Seu coração foi consumido novamente por aquela culpa, e a Lorde Sangemah Bay, comerciante astuta que é, pôde perceber imediatamente que ele não estava pagando pelo bem dela, mas pelo bem dos próprios ideais dele.
E se alguém quisesse martirizar toda a própria fortuna no altar pelos próprio ideais, que era ela para impedi-lo? Construção, no fim de tudo, era apenas um negócio, mas ideais não têm preço. E quanto a como Kaveh se tornou uma pessoa em situação de rua subsequentemente, essa é outra história.

História 5

Nv de Amizade. 6


Depois que faliu, Kaveh ficou deprimido por um tempo, e o Palácio de Alcazarzaray havia preenchido o seu coração que foi rachado por muitas outras coisas, criando um buraco. Isso provou novamente para ele: para se alcançar um ideal, não havia investimento suficiente. Ele não encontrou uma direção, e estava preso em um mundo que não conseguiria fazer nada sem dinheiro. Desde quando era pequeno, Kaveh sempre foi exibido. Ele não queria que seus colegas de classe soubessem que havia perdido toda a fortuna de sua família, que nem uma Mora havia restado. Sem alternativa, foi para a taverna para conversar com algumas garrafas e se consolar. Bêbado, caiu ao lado da mesa, e ao despertar ainda estava do lado dela.
O dono da taverna, Lambad, deu para ele um local para sentar água de graça. Como agradecimento, Kaveh desenhou para ele um elaborado segundo andar exclusivo para a taverna. Às vezes, ele encontrava seus colegas da Academia na taverna, e Kaveh fingia que só estava ali bebendo em busca de inspiração, e nisso, passou quase quinze dias na taverna. Durante esse período, ele encontrou novamente aquele amigo seu de antes que não mais podia ser chamado de amigo.
Falando de velhos amigos de Kaveh, é difícil não mencionar o atual Escriba da Academia, estudante dos Haravatat, Alhaitham. Em sua época de estudante, Alhaitham, quando comparado aos seus colegas estudantes que haviam entrado na Academia antes dele, tinha conquistas excepcionais. As pessoas diziam que havia um estudante que entrou com notas altíssimas, não sabiam quem, nem onde costumava aparecer. Ao mencionarem essa pessoa, os estudiosos mais antigos dos Kshahrewar balançavam suas cabeças, dizendo que essa pessoa era um talento difícil de se lidar.
Naquela época, Kaveh havia acabado de se despedir de sua mãe, e morava sozinho. Ele encontrava-se com seu colega estudante na biblioteca às vezes, e um dia decidiu falar com ele por curiosidade. Foi assim que conheceu o gênio dos Haravatat, Alhaitham. Mas o tempo mostraria que apenas querer não é suficiente para criar uma amizade. Kaveh logo descobriu que Alhaitham era muito diferente dele, seja na sua personalidade, ao lidar com pessoas, nas suas direções acadêmicas e convicções.
Seus tempos de estudante deixaram muitas memórias para Kaveh. As piores são os seus trabalhos em grupo. Eles reconheceram as habilidades uns dos outros, e decidiram iniciar uma pesquisa sobre estruturas antigas, runas antigas, bem como linguística. Kaveh foi quem sugeriu que Alhaitham assumisse a liderança do projeto. No começo, o grupo tinha a participação de outros estudantes, mas que com o seu avanço aos poucos se afastaram. Essa foi a primeira vez que Kaveh reparou a diferença entre a crueldade e intuitividade. A Academia atrelava talento e recursos a um grau extremo, e todos sabiam disso. Como Alhaitham dizia, certas questões teriam seu limite superior determinado por talento e o inferno determinado por trabalho duro. Pessoas ordinárias e prodígios seriam separados por várias realidades práticas, e eles não tinham que se forçar para se encaixar em um grupo que não pertenciam. Kaveh, entretanto, era resoluto em sua crença que tudo isso era resultado de obstáculos que apareceram durante o processo, e que a sabedoria deveria ser descoberta por muitas pessoas. Para prevenir que outros estudantes se afastassem, Kaveh passava muito tempo e se esforçava muito para ajudá-los com seu trabalho, carregando um enorme fardo em seus próprios ombros. Alhaitham persistiu na visão oposta, acreditando que Kaveh era muito idealista, pois a Academia não era um trabalho de caridade, e a salvação temporária não mudaria a realidade. Foi assim que a divisão entre os dois surgiu.
Finalmente, chegou o dia em que somente duas pessoas continuavam trabalhando na pesquisa: Alhaitham e Kaveh. As contradições entre eles cresciam até explodirem. Kaveh dizia que Alhaitham era muito egoísta, que ele poderia ser muito mais bem recebido entre as pessoas se se importasse em ser mais prestativo. Alhaitham, por sua vez, apontou que o idealismo não prático de Kaveh era só uma fuga da realidade, e que seria um fardo para ele em sua vida, apesar de sua fonte ser a sensação inescapável de culpa de Kaveh. Foi nesse momento, mais do qualquer outro, que Kaveh se sentiu ferido pelo seu melhor amigo. Alhaitham havia visto pela realidade que ele nunca conseguiu encarar, fazendo-o sentir a dor da realidade pela primeira, uma sensação que fez Kaveh resolutamente declarar que ele se arrependeu com essa pessoa exageradamente inteligente.
Os dois romperam de uma vez só. Alhaitham removeu seu nome do trabalho, e Kaveh rasgou sua cópia dele enfurecido, mas para no final reconstruí-la com arrependimento profundo. Ele sentiu que não conseguiria mudar seu amigo, e ele também não o mudaram.
Após isso, os dois se chocaram em periódicos acadêmicos diversas vezes, com cada um criticando a perspectiva do outro. Antes disso, a "Interpretação de Runas Antigas e Direção do Design Arquitetônico nas Ruínas da Civilização do Rei Deshret" havia tido muito progresso. Seus resultados na linguística preencheram várias lacunas na lógica gramatical de algumas línguas antigas menores, permitindo uma interpretação de sucesso em muitos textos importantes. Similarmente, os resultados obtidos nos estudos arquitetônicos melhoraram com sucesso as estruturas de carga em alguns terrenos especiais de Sumeru, o que melhorou consideravelmente as vidas das pessoas em regiões remotas. Para encorajar esse projeto, a Academia até mesmo designou um local de pesquisa específico para esse uso. Infelizmente, carecendo de mão-de-obra e visão unida dos pesquisadores principais, tudo parou no final.
Esse projeto fracassado se tornou uma parte inescapável do passado de Kaveh. Com o passar dos anos, ele foi levado de volta a realidade uma vez após a outra, Kaveh foi forçado a admitir que a sua persistência nem sempre era útil. Foi somente quando ele perdeu todo seu dinheiro que finalmente compreendeu o significado por trás das palavras de amigo. Uma pessoa que desejava ascender ao jardim do céu sobre o ar inevitavelmente pisaria em um degrau vazio de uma escadaria e cairia para a sua morte. Como um gênio, Kaveh desejava pertencer a multidão, inconscientemente temendo separar-se dela. Essa era a diferença entre ele e Alhaitham..
Retornando a questão daquele canto da mesa na taverna, Kaveh estava chocado em ver Alhaitham, que coincidentemente estava presente também para comprar alguma bebida no local. Alhaitham, por sua vez, imediatamente percebeu que Kaveh estava numa má situação. Tendo sido reprimido pela vida por muito tempo, Kaveh desabafou seus problemas naquela hora. Afinal, não havia onde se esconder deles, então qual o sentido de os esconder de alguém que ele no passado chamou de amigo? Ele reclamou de muitas coisas, apenas ficando em silêncio quando saíram da taverna no calar da noite, e seus olhos reviraram-se para um local distante que ele antes chamava de casa. Alhaitham ouvia Kaveh, e vendo-o mais uma vez, fez uma pergunta dura: "Como realizar seus ideais acabou para você?"
Só a realidade poderia forçar um pesquisador a admitir que ele estava errado, mas Kaveh não sabia o que ele devia considerar uma realidade. Ele ainda acreditava firmemente que seus ideais não estavam errados, mas que a culpa estava na maneira com que ele os realizava.
As pessoas não deviam desistir, ainda que estejam tentando compensar por algo ao fazer o bem, os resultados terão algum significado para alguém. Ainda que ele não pudesse entrar na terra prometida de seus ideais, isso não significava que o brilho e atração de tal reino deveriam ser negados.
E quanto àquelas realidades fantasmagóricas, como sua existência de alguém sem residência acabar por coincidência na casa de seu amigo, ou como essa casa, agora sob nome do Escriba, havia sido convertida de centro de pesquisa que a Academia os ofereceu na época, ou como esse ativo acadêmico exagerado não teria sido transformado em uma residência, exceto por revirando a lei, se Kaveh não tivesse desistido... Ou como, sabendo bem como Alhaitham nunca fez algo bom, Kaveh ficaria assombrado por uma consciência cheia de culpa e pró-ativamente passou a ajudar com as tarefas da casa, só para acabar sobrecarregado com todas elas... Essas coisas podem ser apenas alguns incômodos em um ponto baixo da vida para algumas pessoas, mas também são a prova que um amigo que não pode mudar é o passado mais inescapável que se pode ter na vida. Racionalidade e sensibilidade, linguagem e arquitetura, conhecimento e sentimentos humanos... Coisas que nunca podem ser integradas são o que constitui os dois lados do espelho e, na verdade, todo o mundo.

Anotações Antigas

Nv de Amizade. 4


Um livro antigo e grosso de rascunhos, com uma capa de couro. Além de rabiscos, ele contém muitos recortes. O proprietário provavelmente o usa como um álbum de memórias.
A primeira página contém "Fundamentos de Desenho de Estruturas" escrita por Faranak. Nota: "O livro da minha mãe. A capa parece um pouco desbotada agora, não é?"
Na página quinze, há um esboço escondido de uma figura caindo em areia movediça. É considerado "escondido" porque as duas páginas foram coladas com cola. Nota: "Pai... sinto muito. Eu não sei o que escrever para... Desculpe-me. Por favor, me perdoe."
Na página vinte e seis, há um formulário de proposta de projeto. Nota: "Um bom começo. Raramente encontramos um colaborador tão inteligente como este."
Na página trinta, há algumas notas acadêmicas e desenhos de construção. Nota: "Nossas mentes estão unificadas e completas." Esta frase foi riscada. "Nossas mentes são opostas e as contradições geram mais reflexão e filosofia." Esta frase foi mantida.
Na página quarenta e dois, há a capa de um artigo rasgado e depois colado novamente. Sem notas.
Na página quarenta e sete, há uma seleção de uma revista escolar. O título original é desconhecido, mas o texto retido é o seguinte: "Pessoas egoístas obviamente não podem entender o fim da sabedoria! Mesmo que todos afirmem ter um lugar nessa grande academia, devemos entender que, no final, é a pessoa, e não o conhecimento, que compõe o mundo mundano. Sem um recipiente, o conhecimento não terá onde pousar. O valor universal é nomeado universalmente por um motivo, e negar o geral não significa que os pontos de vista minoritários subirão. Como a estética, a beleza é um conceito objetivo que existe na mente das pessoas e não perde valor apenas porque algumas pessoas não conseguem entendê-la." "Considerar-se um grande recipiente é exatamente a estreiteza dos acadêmicos. Precisamos saber que a verdade não existe para o indivíduo. A verdade coexiste com a natureza e é difícil mudar, independentemente de ser lida ou não. Acreditar demais no objeto é também uma autoexposição, uma demonstração de falta de confiança no sujeito. "Além disso, se alguém tem confiança suficiente em suas opiniões, não precisa se referir à primeira pessoa do plural (como "nós"). Posso afirmar que uma pessoa é suficiente para apoiar esse ponto de vista."
Página 56: Uma pintura de paisagem da Academia desenhada à mão. Nota: "Provavelmente não vou voltar a trabalhar aqui. Mas espero que um dia possa participar de uma palestra aqui como palestrante".
Próximas 20 páginas: Uma agenda de trabalho lotada e anotações com desenhos. Os traços vão de delicados a desleixados, indicando que o dono das anotações está cada vez mais ocupado.
Página 85: Um esboço incrivelmente elaborado de uma estrutura arquitetônica. Nota: "Pode ser feito, mas exigiria muitos recursos. Considerar os detalhes."
Página 90: Rabiscos desorganizados e bagunçados. Sem nota.
Página 92: Um certificado de transferência de propriedade. Nota: "Pode ter sido um impulso, mas não pude recusar quando percebi que isso poderia me dar uma chance de algo que me enche de esperança. Espero que tudo corra bem."
Página 110: Registro de aluguel. Nota: "Não posso dizer que é uma coisa ruim, mas como isso aconteceu?! Aquele cara não me acolheu sem motivo... Mas o que posso fazer por ele?"
Página 115: Esboços de design de uma mala de viagem.

Visão

Nv de Amizade. 6


Quando Kaveh era um estudante, ele participou de várias explorações junto com seus colegas de classe. Apesar de na época todos serem muito jovens e não puderem entrar nas profundezas das tumbas, o que conseguiram realizar juntos era digno de vários elogios.
Entretanto, por mais que os exploradores fossem experientes, aventurar-se nas ruínas sempre seria algo arriscado. Uma vez, durante um estudo de campo, alguns de seus colegas de classe depararam-se com uma situação verdadeiramente perigosa. Se não fosse por Kaveh, que deu tudo de si para salvar seus colegas dos escombros, é possível que eles não tivessem sobrevivido para contar a história. E apesar de Kaveh ter conseguido sair da situação somente com alguns arranhões, seus colegas continuaram pensando da mesma maneira, sem aprender nenhuma lição. Kaveh pensou que se ajudasse as outras pessoas, poderia ganhar o reconhecimento delas, mas a realidade é que a maioria das pessoas se sentem confusas com a situação por causa de suas habilidades não serem boas o suficiente, ou porque acabam ignorando o que aconteceu.
Kaveh sabia que as Visões existiam. Acreditava que elas se manifestavam em situações críticas, mas quando ele estava à beira da morte durante sua exploração, os deuses não olharam para ele uma vez sequer, e por isso sempre teve que usar todas as suas forças para salvar as outras pessoas.
Anos depois, Kaveh se graduou, abandonou a Academia e começou a trabalhar. Muito tempo havia se passado desde a última vez que pensou em Visões e quais eram os tipos de pessoas abençoadas por elas. Contaram-lhe que somente as pessoas que tinham um desejo muito poderoso poderiam chamar a atenção dos deuses. Talvez ele nunca fosse uma dessas pessoas.
Depois disso, o tempo se passou como a a fluidez da água. Kaveh estava ocupado com um desenho, mais do que deveria, e se lamentando que ninguém reconhecia suas criações. Sentia ansiedade, sua mãe havia criado uma nova família em Fontaine e deixou sua casa e demais propriedades a seu único filho... Mas essa é outra história que não vale a pena ser contada.
Até que um dia, a primeira versão do Palácio de Alcazarzaray foi destruída pela repentina aparição de uma zona do definhamento. Kaveh sentou-se sobre a ruína para refletir por uma noite inteira. Da noite até a manhã, todo tipo de ideia surgiu em sua mente, e ele decidiu focar todo seu ser aquele sonho que tinha perante seus olhos. Sem mais delongas, retornou para a sua casa, e se apressou a buscar o departamento correspondente para realizar os trâmites burocráticos necessários. Atribuiu a casualidade que naquele dia, todas as suas transações correram bem, pois Kaveh só tomou meio dia para transferir sua casa e assim conseguir fundos para investir em sua próxima construção.
Depois de lidar com os assuntos mais complicados, Kaveh retornou pela última vez ao lugar que por tanto tempo foi seu. Usou alguns pães doces para construir uma versão simplificada do Palácio de Alcazarzaray. O pôs em um prato e o molhou com calda e iogurte, criando uma deliciosa sobremesa.
Não era uma receita difícil para ele, e seu pai a ensinou quando era uma criança. Depois de falecer, não a fez mais, mas para aquele diga, algo havia revivido o seu desejo de saborear novamente essa sobremesa que há tanto tempo não comia.
Na verdade, aquela não era a sobremesa preferida de Kaveh, mas quando partiu a torre de pães doces para comê-la, sentiu um certo amargor na garganta.
O interior daquela torre de pães doces escondia uma Visão.
Kaveh a contemplou incrédulo. Depois de haver a esperado por tantos anos, finalmente a tinha perante seus olhos. Brilhava tanto, como se fosse um reino de fantasia na metade do céu. Em um instante, tudo que ele podia esperar estava diante de si.

Cartão de Visita[]

Kaveh: Domed Court
Arquivo:Ícone Cartão Kaveh - Domed Court.png Obtido:
Recompensa por alcançar Amizade Nv. 10 com Character/Story
Descrição:
A ser adicionado.

Constelação[]

Paradisaea
Kaveh Kaveh Significado:
Pássaro-do-Paraíso


Missões e Eventos[]

Missões do Arconte[]

Missões Lendárias[]

Eventos[]

Eventos Dentro do Jogo[]

Participa com falas ociosas, diálogos exclusivos, cutscenes e/ou missões.

Página na Wiki Nome Oficial do Evento Versão
Escamas e Contos da Maré de Verão Escamas e Contos da Maré de Verão 4.8
Ode Cromática de Doces e Rosas Ode Cromática de Doces e Rosas 5.1
Sabedoria e Sagacidade Sabedoria e Sagacidade 3.6

Missões de Eventos[]

Nome Nome do Evento
Mistérios Estranhos Escamas e Contos da Maré de Verão
Dê Doçura a Ela Ode Cromática de Doces e Rosas
Dê Memórias a Ela Ode Cromática de Doces e Rosas
Festividades de Abertura Sabedoria e Sagacidade
Competição nas Areias Sabedoria e Sagacidade
Suspeitas Levantadas Sabedoria e Sagacidade
Conquista da Coroa Sabedoria e Sagacidade
O Arco do Intelecto Sabedoria e Sagacidade
Quando as Cortinas Descem Sabedoria e Sagacidade

Personagem Teste[]

Eventos que faz parte como Personagem de Teste:

Página na Wiki Nome Oficial do Evento Versão
Cronoprovas/3.7 Teoremas Cronológicos 3.7

Eventos Web[]

Exceto eventos de apresentação de personagem, coleta e sorteios.

Página na Wiki Nome Oficial do Evento Versão
Carta das Estrelas Carta das Estrelas 4.3
Parceria com a Discovery "Exploração e Registro da Natureza" Parceria com a Discovery "Exploração e Registro da Natureza" 4.5
Sonhos de Poeira Estelar Sonhos de Poeira Estelar 4.1


Referências[]

  1. "Personificação de percepções, benevolência e estética"
  2. Diálogo do NPC: Araby
  3. Diálogo do NPC: Sasani
  4. Fala de Tighnari:  Kaveh Sobre Kaveh
  5. Fala de Collei:  Kaveh Sobre Kaveh
  6. Veja o evento Sabedoria e Sagacidade para maiores explicações.