Genshin Impact Wiki
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Introdução Oficial[]

Pouco depois de nos conhecermos, vi Kachina chorando, e tentei dar um lenço a ela. Mas ela sorriu, e disse: 'Não se preocupe, eu mesma limpo minhas lágrimas'. Esse é um momento que sempre lembrarei. É por isso que você não deve se preocupar com ela, a garota é forte. Só encoraje ela o quanto ela precisar.

Como as outras crianças dos Filhos dos Ecos, Kachina cresceu na companhia dos fofos Tepetlissauros, entre as gemas preciosas dos vales e cordilheiras brilhantes e histórias de heróis. Ela conhece bem os caminhos das montanhas, e é uma mestre por minérios enterrados. No seu tempo livre, costuma ir com as outras crianças para o estúdio de música de vinil para dançar no ritmo. Ela vai acabar se machucando aqui ou ali, e por isso Kachina vai chorar, mas enquanto as outras crianças ainda não conseguiram se livrar da dor, Kachina já estará de pé, enxugando suas lágrimas.

Para a maioria das pessoas, ela é uma boa criança, mas Kachina não entende bem porque é louvada como "Uthabiti". Ela só se lembra que essas palavras circulavam há muito tempo:

"Quem se atrever a usar ossos como uma parede, a erguer-se imponentemente e a desafiar o sol receberá a eternidade."

"O medo deve me temer, pois meu corpo é como fogo ardente, destinado a derreter o insignificante e moldá-lo em inscrições eternas."

O que Kachina tem para ser merecedora da força de um título tão poderoso? Ela não sabe. Mas já que ela obteve essa glória, não importa quantas vezes ela perca na Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada, Kachina sempre se esforçará para se superar. Mesmo que seja colocada de lado e criticada pelos seus colegas, mesmo que ela perca e tenha baixa auto-estima, que a pressão negativa a sobrepuje, no final ela vai esfregar suas lágrimas, pois a Uthabiti Kachina não será derrotada por elas.

Perfil[]

Introdução[]

(a ser adicionado)

Personalidade[]

(a ser adicionado)

Aparência[]

(a ser adicionado)

História[]

As histórias dos personagens são desbloqueadas conforme o Nível de Amizade com o personagem aumenta.

Informações do Personagem

Assim como outras crianças dos Filhos dos Ecos, Kachina cresceu rodeada por Tepetlissauros adoráveis, passando o tempo cavando gemas brilhantes das entranhas das montanhas e ouvindo seus anciões contarem as lendas dos heróis.

Ela conheceu os caminhos das montanhas como a palma da mão, desenvolvendo um grande instinto e talento para encontrar minerais enterrados nas profundezas do solo. Quando ela tinha tempo de sobre, ela ficava com as outras crianças, correndo para os estúdios de música onde os artistas estavam gravando as canções mais novas só para se separar e dançar livremente aos ritmos pulsantes.

Crescendo nesse ambiente, hematomas e arranhões eram inevitáveis, e Kachina chorava de dor quando se machucava. Mas muito antes de qualquer outra criança ter se recuperado da dor, Kachina já tinha limpado as lágrimas e ficado de pé novamente.

Aos olhos dos outros, claro que ela era uma boa menina. Mas Kachina ainda tinha dificuldade para compreender porque alguém comum como ela recebera o Nome Antigo "Uthabiti".

Exatamente que parte dela era digna dos ideais de força que esse nome carregava? Jovem como era, ela não conseguia desvendar.

Mas tendo sido concedida essa grande honra, ela tinha uma obrigação de participar da Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada. Ademais, retornar triunfantemente da Peregrinação e ascender como os heróis lendários, era o sonho de todo guerreiro de Natlan — incluindo Kachina.

Conforme ela experienciou o fracasso repetidamente, ela não só foi arrebatada pela tristeza, como nem conseguia levantar a cabeça para encarar os olhares desapontados nos rostos de seus amigos. Todavia, ela limpava as lágrimas e se levantava mais uma vez.

Mas já tendo falhado tantas vezes, ela conseguiria mesmo conquistar o sucesso na Peregrinação? Kachina, que sempre dava tudo de si, para continuar lutando, sentiu a dúvida tomar conta de seu coração.

História 1

Nv de Amizade. 2


Além das informações necessárias sobre o candidato no formulário de pré-registro da Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada, também há uma página para o fornecimento de informações opcionais. As informações solicitadas incluem, mas não são limitadas a passatempos, experiências pessoais e por aí vai. O propósito original era facilitar para a equipe promocional criar materiais para animar os participantes, mas praticamente todos já sabiam todas as informações sobre os participantes mais populares, então tentar descobrir dessa forma era completamente desnecessário. E assim, com o tempo, ninguém levava o formulário complementar a sério. Parece que apenas Kachina preenchia cuidadosamente cada lacuna no formulário complementar.

"Passatempos: Dança."

Todo membro dos Filhos dos Ecos sabe uma coisa ou outra sobre dançar, e um estereótipo que as outras tribos têm sobre os Filhos dos Ecos é que dançar está em seu sangue. Assim que música começa, as crianças do Nanatzcayan começam a se mexer inconscientemente. Mas até entre eles, Kachina é uma dançarina talentosa, com grande controle sobre o próprio corpo desde cedo. Os movimentos dela conforme ela muda seu peso em relação à batida sempre foram tão naturais quanto um Koholassauro nadando. Até Pochtli a elogiava frequentemente, e Pochtli não é de sair distribuindo elogios. Na verdade, Kachina realmente queria escrever isso, para ela provar que tinha algo que merecia ser registrado para a posteridade, mas como ela se preocupou de parecer pretensiosa, ela deixou a oportunidade passar.

Quanto ao outro passatempo dela, ela hesitou por muito tempo antes de finalmente decidir não o escrever.

Escavar.

O que ela tinha vergonha era que, como a maioria dos membros dos Filhos dos Ecos, a coisa favorita dela era cavar túneis por aí. Sempre que ela descobria um veio de minério num túnel escuro, um sentimento quente tomava seu coração. Todos nos Filhos dos Ecos entendiam esse calor, mas ela pensava que escrever "escavar minerais" na seção de "passatempos" só a faria parecer que não tinha personalidade.

"Eu não tenho mesmo nenhuma força". Ela queria suspirar.

A próxima caixa era sobre as pessoas mais próximas a você.

"Pai, mãe. Ayo..." Ela começou a preencher os nomes da família dela.

Fora seus pais, que a davam tanto amor e carinho, aquele mais próximo a ela era seu companheiro Tepetlissauro, Ayo. Quem estava ao lado dela quando ela tentou cavar sozinha pela primeira vez era ninguém menos do que Ayo. Quando seus pais estavam contando novamente as lendárias histórias a ela, e quando ela estava por aí causando confusões, quem estava a seguindo logo atrás sempre era Ayo. Só de pensar nele, Kachina não conseguia deixar de sorrir.

Ela queria adicionar alguns outros nomes entre as linhas, como Mualani, que sem a encorajava com um sorriso, e Kinich, que sempre oferecia ajuda quando ela mais precisava, e de sua própria tribo, Tio Pacal... Mas ela não conseguia encaixar tantos nomes no espaço fornecido, então ela teve que deixar para lá.

Quando ela tinha finalmente terminado de preencher tudo, e entregou o formulário complementar ao membro da equipe de serviço, ele ficou completamente estarrecido que essa garotinha tinha realmente preenchido o formulário inteiro.

"Essa página é opcional, sabe. Não tem problema se você não escrever nada," ele brincou.

A resposta dela foi: "Tudo bem. Tudo que eu consigo fazer bem, quero levar a sério."

História 2

Nv de Amizade. 3


Tepetlissauros e os Filhos dos Ecos vivem juntos desde antes do tempo do tataravô de Kachina. É um costume das pessoas de trabalhar, viver com eles e virarem companheiros.

Isso quer dizer que para os Filhos dos Ecos, Saurianos não são como gado, cujas vidas e mortes são ditadas pelos humanos, nem são animais de estimação, sujeitos aos caprichos de seus mestres. Eles ficam em igualdade com a humanidade.

A maioria dos laços entre Tepetlissauros e humanos são formados voluntariamente, assim como Kachina e Ayo.

Ninhos de Tepetlissauros nunca estão longe demais das habitações dos Filhos dos Ecos, e essa proximidade garante que Saurianos e humanos estejam sempre se encontrando, com o segundo grupo considerando o primeiro vizinhos amigáveis, e jamais achariam estranho encontrar um ocasionalmente.

Por um tempo enquanto Kachina era mais jovem, ela sempre encontrava um robusto Tepetlissauro jovem no cruzamento a caminho das minas. Para Kachina, esses vizinhos simples e honestos eram um grupo digno de cumprimentar, então ela sempre dizia "Oi!" para ele.

Após um tempo, parecia que o pequeno Tepetlissauro lembrava dela, e ela começou a encontrar ele mais e mais em lugares diferentes. Praticando dança num campo aberto, colhendo Frutogrãos, pegando peixes no rio... Após tantos encontros, o jovem Sauriano e a jovem humana não só se cumprimentavam, mas também trocavam presentes às vezes.

Conquistar a amizade do pequeno Sauriano não foi complicado. Kachina não precisava se preocupar em tentar provar que era digna a ele, ou oferecer recompensas especiais a ele. Eles simplesmente se sentiam confortáveis aproveitando a companhia um do outro, então passavam tempo junto.

Até um dia, o pequeno Tepetlissauro apenas seguiu Kachina naturalmente até a casa dela, subsequentemente se tornando companheiro da família dela, e Kachina deu a ele o nome "Ayo". Tudo foi totalmente normal, não menos natural do que peixes nadando na água ou aves voando no céu.

A partir daí, Ayo sempre mostrou a ela a lealdade e afeição que ela mostra a amigos, diferente de alguns colegas que cresceram com ela. Eles não hesitaram em começar a manter distância depois que ela falhou várias vezes na Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada, e alguns até zombavam e ridicularizavam ela. Mas Ayo sempre ficou firmemente ao lado dela com seu chifre afiado, jamais vacilando.

História 3

Nv de Amizade. 4


"Uthabiti" carrega o significado de resistência e tenacidade. Inicialmente, Kachina não achava que ela era digna de tal Nome Antigo, cheio de honra.

Após consultar pergaminhos tecidos antigos e aprender exatamente que tipo de pessoas eram os heróis antigos que carregaram o nome antes dela, ela se sentiu ainda mais perplexa.

Todos eles possuíam poder incrível e sempre permaneciam corajosos e determinados, não importa quais perigos enfrentassem. Eles foram reverenciados pelas gerações futuras; eles mantiveram seu caráter nobre apesar de suportar as condições mais difíceis, protegendo seus lares com nada além da própria força, nunca vacilando em seus deveres ou abandonando suas responsabilidades até seu último suspiro. Olhando para o passado, ela sentiu que não tinha a força dos guerreiros do Coletivo da Fartura, nem possuia a agilidade dos cavaleiros do Clã das Plumas de Flores. Embora ela não quisesse parecer fraca e facilmente intimidada, em face a ser constantemente menosprezada e até degradada, ela não conseguia deixar de chorar e soluçar.

"Gente forte chora mesmo o tempo todo como eu?"

Ela estava mesmo muito, muito longe de chegar perto de ser "forte". Após chegar a essa conclusão, ela ficou abatida por algum tempo, se afogando em desespero. Mas ela rapidamente abandonou esses sentimentos. Não porque ela treinara até se tornar uma poderosa guerreira, ou porque ela entendeu alguma verdade profunda repentinamente. E embora seus amigos e família realmente mostrassem muito afeto e preocupação em relação a ela, tomar tal decisão foi primariamente ditado pelos próprios hábitos dela.

Não importa quanto caia, a primeira coisa que se deve fazer é se levantar novamente.

Quando ela era ainda mais jovem, toda vez que caia, ela já tinha se levantado enquanto qualquer outra criança ainda estaria choramingando no chão. Sim, os machucados ainda doíam, e suas lágrimas ainda atingiam o chão, mas essas eram apenas reações físicas inatas. Mas ela sentia conscientemente que devia se levantar e olhar para a rocha em que ela tropeçara, então continuar chorando.

E o mesmo é verdade hoje. Enfrentando o futuro carente de qualquer esperança, ela sentiu um medo intenso, e ficou frustrada e perdida. Sendo tão jovem, ela ainda não entendia como esconder os próprios sentimentos, então ela carregava seus pensamentos e emoções negativas no peito. Mas ela ainda se levantava, chorando e soluçando, com o rosto pintado pelas lágrimas e machucados, e continuava praticando, se impulsionando para frente.

Ela entendia isso como conseguir tomar uma derrota, mas nas palavras de Tio Pacal, que era mais maduro e eloquente:

"Embora as pessoas sejam fracas, é através de sua bravura em enfrentar esse mundo cruel que sua grandeza é revelada."

Talvez Kachina seja mesmo forte.

História 4

Nv de Amizade. 5  •  Pedra Preta Sob Pedra Branca


Após retornar do Reino da Noite, era como se os outros moradores da tribo consideravam a família de Kachina de outra forma.

Alguns que nunca falaram com sua família antes começaram a tomar iniciativa, os saudando quando se deparavam com eles. Aqueles conhecidos que antes apenas ofereciam conversas fiadas educadas, agora os procuravam ativamente para socializar.

Seja Kachina estivesse presente ou não, o tópico da conversa — intencionalmente ou não — inevitavelmente se virava para ela. Eles louvavam sua coragem e resistência, elogiando ela desde a ponta da cauda de Ayo, até a pontinha de suas orelhas. Na verdade, suas orelhas bem distintas, que antes eram vistas apenas como uma "característica atávica" comum, agora se tornaram prova de que ela era especial desde seu nascimento.

Tendo experienciado tantos contratempos, porém, no fim, finalmente retornando triunfante, ela era o epítome da persistência e perseverança contra as adversidades. Todas suas falhas e derrotas anteriores se tornaram nada além do que notas de rodapé para sua façanha, enterrada em meio aos louvores.

Algo parecia estranho para Kachina. Seus erros e lágrimas estavam sendo ignorados por todos, embora eles claramente existissem. Porém, estavam escondidos pela luz de seu sucesso.

Os outros podiam esquecer completamente sobre todas as inúmeras falhas que ela enfrentou, mas ela mesma não conseguia, nem achava que deveria.

Ela sempre achou que ela simplesmente não poderia se comparar com aqueles heróis que foram vitoriosas diversas vezes, e seu retorno triunfante dessa vez, estava intrinsecamente ligado ao apoio de seus amigos. Ela não podia apenas, de repente, se tornar uma versão idealizada de si mesma que apenas existia nos louvores vindo dos outros.

Ela ainda era a Kachina que não conseguia parar de chorar quando estava desanimada, e ela ainda queria ser a Kachina que sempre continuaria seguindo adiante, se levantando novamente não importa quantas vezes ela caia.

"Não ser derrubado é definitivamente um tipo de ser durão, talvez não se perder em meio a todas as flores e elogios é outro."

E então, Kachina adicionou mais uma nota de rodapé ao seu entendimento do nome "Uthabiti".

História 5

Nv de Amizade. 6


Cada criança de Nanatzcayan ouviu contos sobre minérios e gemas brutos, e os pais de Kachina contou um desses contos a ela antes de dormir.

Antes do minério bruto ter sido escavado pelos Filhos dos Ecos, ele dormia tranquilamente nas profundezas debaixo das montanhas, junto a lama em sua matriz.

No início, ele não sabia que tinha o potencial de se tornar uma gema. Apenas aguentou a escuridão profunda e solidão, e nunca se chamou de gema.

"Sou apenas um pedaço de pedra totalmente ordinário." É o que pensava.

Até que após um grande vendaval soprou a terra de cima, os rios fervorosos haviam levado o sedimento, um terremoto destruiu o estrato e, por fim, as brocas dos Filhos dos Ecos os separaram de seu lugar das entranhas da montanha. Mesmo assim, ele ainda não havia percebido que havia algo esplendoroso e radiante brilhando em seu próprio coração rochoso.

Conforme era esmagado e polido, o minério sentia dor intensa. Conforme o cinzel e a pedra de amolar removiam muitas de suas partes, e sua crosta comum era esculpida, os padrões que representavam sua timidez sendo removido aos poucos. Aos olhos dos Filhos dos Ecos, esse era um processo repleto de felicidade e beleza, mas o minério não sabia o que estava acontecendo ou o que viria a seguir. Conforme suas lágrimas fluíam, ele perguntou ao cinzel e a pedra de amolar:

"Por que isso está acontecendo comigo?"

Para revelar sua verdadeira natureza como gema.

Mas essas palavras não foram ditas. Diferente do minério, o cinzel e a pedra de amolar participaram da lapidação de inúmeras gemas e testemunharam o momento em que os raios de luz irrompera, por isso mantiveram silêncio.

Até que o trabalho foi finalmente concluído, e o minério pôde finalmente ver como ele se parecia aos olhos dos outros: uma bela gema.

Conforme ela andava sozinha pelo Reino da Noite, Kachina não parava de pensar nessa história. Ela se lembrou que havia perguntado aos seus pais; o que acontecia a seguir? Como uma gema deveria se parecer? Mas o frio do Reino da Noite embaçou suas memórias, e ela não conseguia se lembrar do resto do conto. Felizmente, as memórias de estar com seus pais forneceu calor a ela, permitindo que o fogo de sua alma continuasse queimando. Ela decidiu parar de fazer introspecção, pois, seja ela fosse um minério de baixa qualidade desgastado pelo cinzel ou uma gema mantendo suas esperanças, ela tinha que seguir em frente. Ela tinha muitas outras coisas que desejava fazer, e muitas pessoas que ela desejava ver novamente.

No momento em que ela se banhou na luz do sol novamente, e viu a mão (do/da) Viajante estirada, ela sabia como uma gema deveria se parecer:

Uma estrutura forte e robusta, capaz de segurar o mundo mesmo nos momentos mais sombrios.

Possuindo uma esperança insaciável, iluminando o mundo totalmente escuro.

Agora, ela já retornou triunfante da Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada e se provou. O dia em que os outros olhariam para ela com admiração finalmente chegou, e ela pode trazer fé e coragem aos outros. A própria Arconte Pyro disse a ela, que o nome Kachina seria bordado nos estandartes pelos Mestres do Vento Noturno, como parte da saga heroica de Natlan, fluindo para as Linhas Ley, se tornando uma lenda eterna.

Lágrimas e coragem finalmente fundiram a gema preciosa chamada "Kachina".

O Estandarte de Uthabiti

Nv de Amizade. 4


Recitamos os nomes dos ancestrais, cantamos os nomes dos heróis.

Os guerreiros valentes que herdaram o nome "Uthabiti", registramos e bordamos suas palavras.

Oferecemos o primeiro fio dourado para o espadachim que primeiro criou o nome, uma garota caseira, que não era maior do que uma criança.

Certa vez ela segurou o colapso dos penhascos com suas próprias mãos, suportando o povo de uma tribo inteira em seus ombros.

Em espírito e em pensamento, ela era muito maior do que os guerreiros mais altos e robustos de toda história de Natlan.

O fogo brilhante da vida dessa heroína se apagou muito rápido, porém, mesmo perto de sua morte, ela ria livre e descontroladamente, com os sons persistentes claros e brilhantes, como um grande rio rompendo um dique.

Embora sua respiração houvesse parado e seu batimento cessado, os tecelões ainda conseguiam ouvir os sons das ondas vindo de seu corpo envelhecido e não ousaram se aproximar por sete noites.

O segundo fio dourado oferecemos para o portador de escudo que mais uma vez tirou o nome do rio dos conceitos, aquele que nunca abaixou seu escudo.

Embora ele fosse tão magro quanto um junco, ele permaneceu firme e lutou junto a seu escudo por anos e anos, sem nunca vacilar, não importava quanto tempo passasse.

Seu corpo era tão resiliente quanto seu escudo, enquanto sua alma costumava gritar no campo de batalha.

Mesmo dentro de sua urna, suas cinzas ainda tentavam se solidificar e quebrar o recipiente, fazendo com que todos declarassem que ele não era digno de uma tumba tão pequena.

Finalmente, seus restos foram espalhados pelas montanhas, os cascalhos cinzentos e reluzentes ecoavam como um trovão ao atingir as paredes de pedra.

O segundo fio dourado, oferecemos para aqueles anônimos perdidos entre os estandartes em camadas, cujos feitos foram ocultados pela história.

Se não fosse pelas revelações de Wayob, seria difícil para nós de vermos claramente os traços de sangue e lágrimas que deixaram para trás.

Os momentos finais dos grandes heróis foram pacíficos, e oferecemos nossas orações mais sinceras para que eles se esgotem em felicidade e contentamento.

O quarto fio dourado é bordado com seda de pena Sauriana, e oferecemos para a portadora de lança que levantou o nome bem nas alturas na Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada mais uma vez.

No Reino da Noite, ela viajou com as almas dos guerreiros que lutam eternamente, atravessando a escuridão a espreita e retornando triunfante.

Lágrimas não diminuem a glória do nome "Uthabiti", e seu retorno estava inseparavelmente ligado ao início de uma nova era.

Recitamos os nomes dos ancestrais, cantamos os nomes dos heróis—

"Aquele que se atreve a permanecer firme como uma montanha, com seus ossos como baluartes, e segurar o fulgor do sol — é a ele que será dado a eternidade."

"O medo em si deveria temer a mim, pois meu corpo é como uma chama voraz; destinada a derreter tudo que é vil e desprezível, e depois lançá-lo mais uma vez como um epitáfio."

Visão

Nv de Amizade. 6


Foi após sua primeira Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada. A primeira Peregrinação de Kachina terminou em fracasso, todas as grandes expectativas de antes não deram em nada. Todos a sua volta duvidavam de sua habilidade, mas, mais doloroso ainda foi que ela começou a achar ainda mais difícilde controlar suas dúvidas sobre si mesma.

Talvez até mesmo o Wayob às vezes errava? Ela poderia mesmo "derreter tudo que é vil e desprezível" como no poema? Ou talvez ela, na verdade, era o tipo de criança medíocre que deveria ser derretida?

Foi então que ela redescobriu o que cavar significava para ela.

Ela sempre gostou de escavar até as profundezas das montanhas, procurando tesouros, mas, dessa vez, ela não cavou com nenhum objetivo em particular. Ela apenas carregou sua broca e cavou para frente, enquanto ela continuasse, a decepção e a tristeza não conseguiriam cavar um buraco em seu coração, mas, na verdade, se tornariam a broca em sua mão, abrindo um buraco no coração da montanha.

Ela se sentia muito mais feliz seguindo em frente na escuridão, onde ela ainda poderia encontrar algo bom, do que apenas aguentar a dúvida e derrota. Mas no mundo da superfície, aquela Peregrinação não seria apagada, e a derrota marcharia adiante junto com o tempo, um espinho que Kachina jamais conseguiria tirar. Seja se escondendo na escuridão, ou se mantendo firme debaixo da luz do sol, ela ainda estava completamente abatida, se ela tivesse que escolher, a primeira era mais difícil de suportar. Pois a palavra "fracasso" ecoava constantemente em sua cabeça, e era muito mais doloroso para ela do que todas as lágrimas e suor que ela havia derramado em seu treinamento para a Peregrinação.

As pessoas de Natlan tem um ditado, que os Filhos dos Ecos são teimosos, e que suas vidas são como os chifres na cabeça de um Tepetlissauro, macio, porém afiado, e sempre seguindo em frente. E bem como o ditado sugere, parar nunca foi uma opção na mente de Kachina. Tudo que ela sabia era de continuar seguindo em frente.

Talvez os céus tenham decretado que ela não poderia jamais se tornar uma heroína imponente, então tudo que ela poderia fazer era lentamente seguir adiante, mudando, testando e tentando dar um passo, atrás do outro.

É claro, o que ela não entendia naquela época é que embora levantar o peito, manter sua cabeça erguida e gritar sua certeza sobre a vitória enquanto avança certamente seja algo que as pessoas aspiram, cerrar a mandíbula, ranger os dentes e avançar pouco a pouco, um passo pesado por vez, também é algo realmente incrível.

Enquanto ela estava no subsolo, era exatamente isso que ela estava pensando.

Mas, ao mesmo tempo, ela também ocasionalmente escava algo interessante.

Como a sua Visão.

Quando ela recebeu sua própria visão, ela naturalmente estava bem feliz, mas ela já havia experienciado um sentimento de empolgação parecido antes, e foi quando ela recebeu o Nome Antigo "Uthabiti".

Nem o reconhecimento de um Arconte ou do Wayob significava que ela definitivamente realizaria algum grande feito, ela pelo menos havia aprendido isso com a realidade, mas o que ela não havia aprendido era que:

Bem no início das lendas de heróis, no estágio embrionário, elas não são nem um pouco dignas de destaque, e nem fale da ideia de serem encorajadoras, as coisas são escuras e sombrias. Mas toda motivação inicial que eles precisam para conquistar grandeza já está presente, e desde que os protagonistas continuem seguindo em frente, o futuro irá brilhar para eles.

Mas aqueles nas histórias jamais podem saber o final de antemão, portanto, enquanto correm com tudo o que eles têm, aconteça o que acontecer, as lágrimas que eles derramam são ainda mais belas.


Cartão de Visita[]

Kachina: Pirueta
Obtido:
Recompensa por alcançar Amizade Nv. 10 com Kachina
Descrição:
A metade superior de Pirueta Turbo é muito estável, mas se a metade inferior ficar presa, tem uma chance alta de você acabar com um passageiro incrivelmente tonto.

Constelação[]

Ochotona Princeps
Kachina Kachina Significado:
Coelho Americano

Expressões[]

Expressões
Kachina Kachina Arquivo:Personagem Kachina Expressão 1.png
Arquivo:Personagem Kachina Expressão 2.png
Arquivo:Personagem Kachina Expressão 3.png

Missões e Eventos[]

Kachina não aparece em nenhuma missão ou evento.

Interações entre Personagens[]

Nenhum Personagem cita Kachina no menu de História ou Voz.

Curiosidades[]

  • Exemplo 1

Etimologia[]

Referências[]