No caminho para o nosso exílio, vi o meu pai suspirar de dor: com a traição do povo, mudança de era, e fim da história.[...} Somente anos depois percebi: fomos nós, o clã Lawrence, que traímos, que terminamos uma era gloriosa, e que encerramos os livros de história. Só agora era Mondstadt, como sempre deveria ter sido;
Um nobre exilado do clã Lawrence[1]
O Clã Lawrence, também chamado de Casa Lawrence,[2] foi um dos clãs proeminentes em Mondstadt depois que Barbatos ascendeu, junto com o Clã Gunnhildr, Clã Ragnvindr [3] e o Clã Imunlaukr.
O Selo Glacial é o símbolo do Clã Lawrence.[4] Este símbolo pode ser visto entre algumas das armas Série "Real" dos artefatos Antigo Ritual Real, bem como no cartão de visita de Eula.
Depois que a aristocracia foi estabelecida, eles se tornaram seu clã principal e, na época em que a aristocracia se tornou corrupta, eram os principais responsáveis pelo governo da Cidade de Mondstadt. Eles são atualmente mal vistos entre os cidadãos de Mondstadt, com muitos ficando agressivos com a simples menção do clã.
História[]
Durante a Era de Decarabian[]
O clã Lawrence aparentemente viveu fora da cidade de Decarabian e sobreviveu na selva congelada como pioneiros. Sua sobrevivência sob condições tão adversas fez com que se considerassem "conquistadores".[5]
Início do Período Aristocrático[]
Venerare era a líder do Clã Lawrence quando a nova Mondstadt foi fundada e ela guiou o povo a construir uma estátua na praça para comemorar a descida de Barbatos, na qual um juramento foi feito pelo líder de todos os clãs.[6]
Durante o tempo em que o povo de Mondstadt adorava os deuses de Anemo e do Tempo juntos, o clã Lawrence reencenaria sua vitória sobre o deserto congelado.[5]
Os nobres caçavam como uma forma de mostrar sua força no mundo natural, compartilhando os despojos com o povo por benevolência.[1] Esta tradição é provavelmente baseada na história e cultura do clã Lawrence. Eles foram ensinados pelos magos reais, que mantiveram o controle da história e foram responsáveis por incutir virtude nos nobres.[6]
Durante o Período Aristocrático[]
Gradualmente, a visão do Clã Lawrence sobre si mesmo mudou de conquistadores para soberanos e reis, fazendo com que eles descessem o caminho da depravação e dando início ao período aristocrático tardio.[5]
Eles derrubaram a estátua de Barbatos que colocaram na praça há muito tempo para se livrar do juramento escrito lá, e os magos reais abandonaram seus deveres para com os nobres, não falando mais de história ou do juramento.[6] Eles acreditavam que os nobres deveriam usar apenas espadas, abandonando sua herança de usar arcos e também não usar lanças, considerando tanto armas para plebeus quanto gladiadores.[7]
O clã Lawrence também mudou a forma como os jogos de gladiadores funcionavam, mudando-os de cerimônias religiosas para esportes sangrentos para sua diversão.[8]
Quando a terra clamou por Barbatos, ele viu o dano causado por aqueles que ele havia deixado no comando e voltou a Mondstadt mais uma vez para trazer de volta a liberdade. Ajudando uma escrava chamada Vennessa, a dupla conseguiu levar o povo à revolta. No entanto, Barbatos deu um passo além ao escrever um documento falso no qual o Clã Lawrence venderia Mondstadt para Morax. Os soldados que serviam ao clã, temendo que eles próprios fossem tratados como escravos, começaram a apoiar a rebelião de Vennessa, deixando o clã com muito poucos soldados que eram leais à sua causa.[9]
O clã Lawrence foi finalmente derrubado pela rebelião de Vennessa, e eles foram forçados pelo povo de Mondstadt a deixar a cidade e nunca mais retornar. Por fim, alguns membros do clã perceberam que haviam traído o povo, e não o contrário.[1]
Atualmente[]
O clã mudou-se para outra área em Mondstadt, mas a localização atual permanece desconhecida. Eles costumavam entrar em conflito com os locais, o que resultava na chegada dos Cavaleiros de Favonius para mediar, mas com muito pouco efeito.
Os descendentes do clã Lawrence nos dias atuais frequentemente enfrentam estigmas e são considerados uma ameaça social; antes de se juntar aos Cavaleiros de Favonius, Eula foi forçada a caçar e cozinhar para si mesma, já que quase todas as lojas recusavam seu dinheiro.[10]
Quase na época atual, Eula se candidatou aos Cavaleiros, causando um alvoroço tanto no povo comum quanto no Clã Lawrence. Membros do clã confrontaram Eula sobre sua decisão de se juntar fora do quartel-general dos Cavaleiros. O Grande Mestre Varka e a Grande Mestre Interina Jean permitiram que ela se juntasse, já que ela era talentosa em combate e ambos consideraram um desperdício recusar alguém habilidoso como ela. O clã passou a denunciar Eula como traidora.
Algum tempo depois de Eula se juntar, seu tio, Schubert, conspirou com os Fatui para reivindicar Mondstadt e trazê-la de volta sob o governo "adequado". Essa trama foi frustrada pelo Viajante e pela própria Eula, com Schubert levado sob custódia.
Tradições do Clã[]
O clã Lawrence era conhecido por colocar uma grande ênfase na aparência nobre, muitas de suas práticas vindo da ideia de que sua percepção aos olhos dos "plebeus" deve ser adequada à nobreza. Seu regime extremo é considerado abusivo na maioria dos aspectos, e eles só contratam os melhores dos melhores para ensinar a geração mais jovem.
O currículo se concentra principalmente em combate, dança, culinária e etiqueta. Eles também colocam grande ênfase na arte, chamando-a de "a segunda alma".
Na batalha, Eula afirma que os membros do clã sempre tiveram que permanecer serenos e elegantes, mesmo em condições adversas. Um aristocrata bem treinado não apenas avançaria no campo de batalha sem esforço, como precisa manter sua elegância totalmente intacta. Ser derrubado ou congelado é considerado desagradável e constrangedor.[11]
Dança e arte são partes extremamente importantes das tradições do clã. As histórias de personagens de Eula mencionam "A Dança do Sacrifício", um ritual nobre, que se acredita ser a forma cristalizada dessa segunda alma. O terceiro ato desta dança pertence ao Clã Lawrence, conhecido como "Flickering Candlelight". É uma dança solo transmitida de geração em geração, executada pela filha mais velha. Dedos sangrando são vistos como um ponto de honra ao aprender as etapas difíceis. Embora o segmento costumava ter um grande significado, o clã foi forçado a retirá-lo do currículo devido à falta de dançarinos para ensiná-lo, e desde então foi relegado como um passatempo artístico; em poucas palavras, uma dança elegante.[12]
Devido à insistência do clã em retomar Mondstadt à sua antiga glória, eles sabiam que não podiam confiar nos plebeus para fazer comida para eles. A ênfase foi então colocada em cozinhar para si próprios para evitar mergulhar em seus níveis de vulgaridade, com regras particularmente severas - mesmo o mais leve dos erros resultaria em uma repreensão severa ou ação disciplinar do tutor. No entanto, o cumprimento dessas regras garantiu que os pratos feitos fossem de altíssima qualidade, como o prato de assinatura de Eula, Torta de Tempestade. Mesmo quando modificado, ainda era conhecido por ser extremamente saboroso e agora é um dos favoritos dos locais.[13][14] Além da culinária requintada, os membros do clã gostam particularmente de Chucrute com Carne Frita, um prato extremamente azedo.
Grande ênfase também foi colocada em como os membros deveriam falar a outros nobres de posição semelhante, inferior ou superior e plebeus. Eula explica que o termo "querido amigo" deve ser usado apenas para se referir àqueles que o palestrante conhecia e não particularmente próximo. Tentar aplicá-lo a alguém particularmente próximo implicaria que o falante estava tentando afastar o destinatário. Da mesma forma, dizer "bom amigo" é considerado ofensivo. Os plebeus tinham que tratá-los com o maior respeito; para aqueles que haviam ofendido um nobre, o plebeu tinha que se ajoelhar e se desculpar rapidamente, sem olhar para eles por muito tempo, para que o nobre não acabasse comparando as diferenças de status. No próprio clã, passar esse conhecimento para estranhos é estritamente proibido.[15]
O selo do Clã Lawrence é conhecido como "Selo Glacial" e atualmente é carregado por Eula. Representa a disposição do Clã, desde os primeiros dias de Mondstadt, recentemente libertado do governo tirânico de Decarabian: frio e imaculado, não se intimidando com qualquer chama, sereno e inabalável em todas as circunstâncias.
Membros Conhecidos[]
Primeiros Dias de Mondstadt[]
1000 Anos Atrás[]
- Lorde Lawrence
- Barca Lawrence (Filho do Lorde Lawrence)
- Kreuzlied (Renegado, nome verdadeiro desconhecido)[16][Note 1]
Dias Atuais[]
Notas[]
- ↑ Kreuzlied juntou-se á Trupe Itinerante. O grupo tentou um rebelião contra a Aristocracia e o clã Lawrence, porém eles falharem, e os membros acabaram mortos e escravizados. Kreuzlied foi o único sobrevivente.
Referências[]
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Arco Real
- ↑ Mangá, Prólogo: Canções do Vento
- ↑ Teaser da Personagem Eula - "Encontro Casual à Noite na Taverna"
- ↑ Demo da Nova Personagem - "Eula - Luz Tremeluzente"
- ↑ 5,0 5,1 5,2 Arma: Arco do Sacrifício
- ↑ 6,0 6,1 6,2 6,3 Arma: Grimório Real
- ↑ Arma: Lança de Caça Real
- ↑ Arma: Espadão Real
- ↑ Venti, "Os segredos dos ventos"
- ↑ Eula "Mais sobre Eula: I"
- ↑ Diálogo de Eula em Tom e Atitude
- ↑ Eula, História 5
- ↑ Eula, História 4
- ↑ Receita: Torta da Lua
- ↑ Diálogo deSchubert em Pelos Movimentos Rumo ao Coração
- ↑ Arma: O Sino
- ↑ História da Eula
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