Introdução Oficial[]

Não posso negar, ele é muito esperto. No entanto, é uma pena que um homem tão talentoso preste atenção apenas à verdade, e não às pessoas à sua volta. Talvez isso se deva ao seu individualismo extremo, o que já trouxe muitos problemas. Por exemplo, ele não respeita seus superiores... Claro, não estou falando particularmente de mim
Atual Escriba da Academia de Sumeru. Apesar de parecer um título impressionante, é apenas parte do costume da Academia de inflar egos ao usar títulos oficiais.
O cargo de Escriba parece ser de alto prestígio, mas ele não precisa acompanhar todas as reuniões importantes, nem precisa participar de tomadas de decisões em assuntos centrais. Ele é responsável apenas por classificar e arquivar documentos importantes, e sua presença não é tão necessária. E, é exatamente por isso que em Sumeru, onde livros e manuscritos são administrados como recursos, o Escriba é uma das funções que mais sabe sobre tudo que se passa na Academia. Pode-se dizer que esta posição é semelhante à posição de Grão-Curador, ninguém pode negar que uma pessoa com acesso a tantos manuscritos, tem consequentemente também acesso a muita sabedoria.
Alhaitham, o atual Escriba da Academia de Sumeru atende perfeitamente a todos estes critérios - poucas pessoas sabem quem ele é, mas ele sabe muitas informações que ninguém mais sabe. Ele não participa de nenhuma reunião que não seja essencial, e quando participa, registra apenas os pontos principais, anotando também outras coisas não tão importantes, de acordo com seu humor no dia. As pessoas geralmente não prestam atenção nele, e tampouco percebem quantos detalhes ele pode captar em uma simples reunião.
Quando uma pessoa competente se mantém discreta por muito tempo, sempre será considerada como tendo alguma identidade ou propósito ocultos. O próprio Alhaitham é uma prova de que todas essas ideias desinteressantes são falsas: ele é competente, mas é apenas um funcionário comum da Academia, com um emprego estável e uma boa propriedade em Sumeru, e que vive uma vida tranquila.
História[]
As histórias dos personagens são desbloqueadas conforme o Nível de Amizade com o personagem aumenta.
Info. do Personagem
Quando uma pessoa competente se mantém discreta por muito tempo, sempre será considerada como tendo alguma identidade ou propósito ocultos. O próprio Alhaitham é uma prova de que todas essas ideias desinteressantes são falsas: ele é competente, mas é apenas um funcionário comum da Academia, com um emprego estável e uma boa propriedade em Sumeru, e que vive uma vida tranquila.
Às vezes, ninguém consegue encontrar essa pessoa que ocupa o cargo de Escriba da Academia no seu devido escritório. No máximo, sabem que ele se chama Alhaitham, e que, segundo o horário, ele deveria estar no trabalho. Mas, na verdade, ninguém sabe para onde o Escriba foi, por isso não possuem alternativas a não ser deixar os materiais de pesquisas e arquivos em cima de sua mesa.
Alhaitham fica muito satisfeito com isso. Ele pode estar em casa, ou na Biblioteca, ou simplesmente estar em um lugar que as pessoas não desejariam que estivesse.
Para ele poder fazer o que quiser livremente, precisa fazer com que as outras pessoas não saibam nunca o que estará fazendo.
História 1
Nv de Amizade. 2
Para a maioria dos estudantes comuns da Academia, o título de "Escriba" soa incrível, mas a realidade não é exatamente assim, pois essa posição chamativa foi nomeada dessa forma seguindo o estilo elitista do interior da Academia.
O cargo de Escriba parece ser de alto prestígio, mas ele não precisa acompanhar todas as reuniões importantes, nem precisa participar de tomadas de decisões em assuntos centrais. Ele é responsável apenas por classificar e arquivar documentos importantes, e sua presença não é tão necessária. E, é exatamente por isso que em Sumeru, onde livros e manuscritos são administrados como recursos, o Escriba é uma das funções que mais sabe sobre tudo que se passa na Academia. Pode-se dizer que esta posição é semelhante à posição de Grão-Curador, ninguém pode negar que uma pessoa com acesso a tantos manuscritos, tem consequentemente também acesso a muita sabedoria.
Como o Escriba da Academia, Alhaitham se encaixa perfeitamente no seu cargo: ele não participa de nenhuma reunião que não precise participar, e mesmo que seja informado que sua presença é necessária, ele só registrará os tópicos mais importantes, o registro do restante depende inteiramente do seu humor. Se a reunião não tiver nada relacionado aos seus interesses, ou se não chamar sua atenção, ele não menciona suas opiniões. E quando alguém menciona um ponto de vista estúpido, ele responde com um leve excesso de franqueza.
O princípio de vida de Alhaitham é o seguinte: se precisa da minha opinião, então você quer dizer que eu tenho total autoridade para utilizar quaisquer métodos que achar necessários. Nas palavras dele: "Ainda bem que eu sou uma pessoa sem grandes ambições profissionais."
Alguns estudiosos buscam a sabedoria e a verdade, outros a fama e reputação, e outros um ideal, e há aqueles que para conquistar isso, abandonam-no nas profundezas de sua mente para desfrutarem da sensação de superioridade que obtiveram. Alhaitham não se encaixa em nenhum dos tipos descritos, sua busca por conhecimento é somente por interesse. Para ele, muitos estudiosos já se perderam no caminho dessa busca, e que usaram a verdade erroneamente como uma maneira de se auto-realizarem.
Entretanto, não importa se as pessoas buscam ou não, pois a verdade está no céu como um corpo celeste cintilante. Ela não é o final de uma jornada ou a chegada de uma corrida, pois não importa se as pessoas existam ou não, a verdade nunca se abalará. Além disso, a longa jornada de uma pessoa não se encerra quando ela obtém algum conhecimento, e mesmo que uma pessoa acredite poder desfrutar do júbilo dessa conquista, em breve terá de se preparar para sacrificar tudo, pois a sede de conhecimento é insaciável.
Para as pessoas que não conseguem ver a verdade, esse é um caminho sem fim, e estas falam para as outras pessoas em um tom lúcido: a verdade não nasceu para servir a ninguém, as pessoas sedentas por controlar o conhecimento, no final acabarão destruídas por ele, pois essa é a lei da nação da sabedoria. Mas, é claro, se você quiser se integrar à nação da sabedoria, pode fingir ser desta forma.
História 2
Nv de Amizade. 3 •
Ilusões da Multidão
Todas as pessoas de Sumeru que participaram do resgate da Lorde Menor Kusanali podem ser chamados de heróis. Uma parte desses aclamados não sabia tudo que estava acontecendo, apenas escutaram algumas partes, idealizaram o restante da história e a espalharam. Como um dos participantes, Alhaitham não tem uma opinião formada sobre ser um "herói".
Além disso, a Academia convidou Alhaitham para se tornar o Grande Sábio muitas vezes, e ele recusou todas. Mas devido a situação atual caótica, no final Alhaitham concordou em se tornar o Grande Sábio Interino temporariamente.
Recusar se tornar um Sábio ou o Grande Sábio já era por si só algo inimaginável, por isso as pessoas acharam ainda mais difícil de acreditar que uma pessoa ocupando o posto de Grande Sábio Interino se aproveitaria se sua posição para ocupá-la, e que ela renunciaria de acordo com o período firmado e retornaria para seu cargo razoavelmente irrelevante de Escriba.
Se pudesse falar de algum benefício que obteve, o primeiro seria financeiro. Apesar de retornar ao seu posto de Escriba, Alhaitham conseguiu manter o usufruto de sua remuneração como Sábio, e também conseguiu alguns projetos de pesquisa independentes, assim sua vida ficaria sem problemas. O segundo benefício foram suas relações pessoais, por ter participado do plano junto com outros companheiros, ao encontrá-los na rua, Alhaitham balança sua cabeça.
Quando está na Academia, a Lorde Menor Kusanali às vezes convida Alhaitham para ir ao Santuário de Surasthana para discutirem vários projetos. Ele já encontrou muitas pessoas nele, como o General Mahamatra Cyno, a mercenária Dehya, a estrela do Teatro Zubayr Nilou... Nilou até mesmo uma vez o perguntou: "Sr. Alhaitham, como você pensou em um plano tão incrível? Depois que tudo passou, achei ótimo que você não ficou ferido..."
Ao falar isso, Nilou hesitou por um momento. Alhaitham entendeu a sua pergunta, afinal, qualquer um ficaria surpreso em como ele foi capaz de escapar da armadilha da Cápsula de Conhecimento Divino, mas para Alhaitham, ele nunca se viu como se tivesse caído numa armadilha perigosa, pois nunca utilizou aquela coisa.
Se perguntar a Alhaitham como ele fez isso, ele diria que é graças a uma das poucas vantagens de ser um Escriba. Como um dos poucos estudiosos felizardos que teve a chance de ler o manual do Akasha, ele pesquisou sobre o Akasha e sobre as Cápsulas de Conhecimento, dessa forma sabia como alterar o que o Akasha exibia, bem como inverter a barreira protetora que possui, instalada para que ela aparecesse na sua nuca e assim se defender contra ataques surpresa.
A realidade prova que planos são a base de tudo, e que pesquisa preliminar é a base de um plano. Alhaitham naturalmente não podia falar sobre seu plano de sair ileso, por isso só respondeu Nilou com outra pergunta: "Até onde sei, Cyno e Dehya também estão curiosos sobre isso, mas você foi a única que perguntou. Será que eles estão com tanta vergonha assim de me perguntar?"
História 3
Nv de Amizade. 4
Alhaitham raramente discute a personalidade ou disposição de outras pessoas. Ele acredita que as teorias predominantes sobre elas estão erradas. Por exemplo, supondo-se que alguém insista que o caráter de certa pessoa não possui nada em comum com suas habilidades e opiniões, a pessoa com este ponto de vista será incapaz de julgar qualquer aspecto de outra pessoa. Uma pessoa inteligente sempre terá atitudes diferentes com uma pessoa tola e outra pessoa inteligente, e uma pessoa tola geralmente pensará diferente quando tiver sucesso ou fracassar. Como as pessoas veem Alhaitham prova isso: devido aos seus talentos extraordinários e personalidade egocêntrica, ninguém quer se aproximar muito, mas ainda assim o veem como um estudioso excepcional.
Essa é a imagem pública que Alhaitham deseja. Muitos estudiosos são rígidos e inflexíveis, mas Alhaitham não é um desses. Na verdade, seu sarcasmo ocasional em parte reflete sua filosofia. A sociedade (ou o coletivo) depende de regras para regular os indivíduos, e a linguagem é uma dessas ferramentas reguladoras. Transformar a linguagem contra sua origem serve para desafiar regras não razoáveis, e assim alguém pode evitar cair em problemas.
A palavra "talentoso" é usada de forma abusiva na Academia, assim como "habilidades inatas ao nascer", "tocado pelos Arcontes", entre outras... Em Sumeru, os talentos de uma pessoa são um teste. Talento extraordinário não é necessariamente visto como um dom perfeito, mas também divide as pessoas. Por exemplo, elogiar alguém com conquistas inimagináveis fará pessoas comuns chamarem-na de "gênio," "super-humano" ou "prodígio"... Mas ao se refletir mais, logo se repara noutro significado que até os falantes não perceberam: que os talentos e as pessoas ordinárias são categoricamente diferentes.
Se alguém é capaz de algo que outros não, eles devem ter sido abençoados com alguma habilidade especial e dons. Elogios excessivos para pessoas excepcionais só servem para aliená-las. "Elas são bem-sucedidas porque são diferentes" é uma desculpa geralmente utilizada por aqueles que não conseguiram nada. Essas noções supérfluas não significam nada para Alhaitham. Apesar dele saber lidar com as pessoas, ele não perde seu tempo com essas coisas triviais.
Regras definem limites. Mas essas regras não devem ser julgadas somente no número de pessoas que limitam. Por isso, Alhaitham pensou no seu próprio conjunto de regras que ele compreende tudo e desafia o mundo. É a cristalização de sua filosofia. Para manter essas regras, Alhaitham age de acordo com sua vontade e lida com qualquer um que lhe parece prejudicial.
Somente com julgamento objetivo é possível ver a verdade, e ao reconhecer a diferença entre indivíduos e a diferença entre capacidades e habilidades, se descobrirá a resposta imediatamente: julgamento das outras pessoas não possui consequências, mas deixar o direito de julgar na mão de outras pessoas é o mesmo que negar a si mesmo. Ser "diferente" não deve ser apenas uma categoria dada por você aos outros. Pelo contrário, os talentosos deveriam ter compreendido que seu caráter único é também um dom.
Noutras palavras, quando uma pessoa talentosa realmente entende que são diferentes e que são geniais, somente eles podem compreender o valor de suas habilidades. E para covardes que permanecem cegos por perspectivas defendidas pela maioria, esses ainda não se encontraram.
História 4
Nv de Amizade. 5
Para se ter uma vida tranquila, são necessários satisfazer algumas condições: ter uma personalidade e lógica coerentes com si mesmo, habilidades de combate razoáveis, um trabalho despreocupante e uma moradia extremamente habitável próxima do local de trabalho.
Desses pontos, Alhaitham há muito tempo satisfez todos eles. Além disso, ele nunca nega que o melhor lugar para se viver é um como a nação dos eruditos, em que as habilidades acadêmicas se complementam com recursos sociais.
O local que ele mora atualmente é perto da Academia, e é um dos recursos acadêmicos que conseguiu numa de suas pesquisas. É impossível falar de sua residência sem mencionar os projetos que participou enquanto era estudante. Seus antigos colegas de classe que ainda se lembram de Alhaitham sabiam que ele não gostava de atividades em grupo. A única vez que participou de uma pesquisa conjunta, mesmo tendo resultados bem sucedidos, acabou brigando com um colega e se separando dele. Não se sabe se o protagonista desta história foi Alhaitham, mas se sabe a pessoa com quem trabalhou em grupo nessa época e acabou discutindo: Kaveh, arquiteto dos Kshahrewar.
Este incidente acadêmico não teve tantas repercussões como se poderia imaginar, afinal, não eram raros os casos de prodígios da Academia que por causa de suas personalidades e opiniões não podiam continuar colaborando com ela. E ainda que a relação de trabalho fosse negativa, nenhum dos lados podia negar que o outro tivera uma forma de pensar inovadora. Essa pesquisa conjunta foi arquivada e, segundo as regras, foi registrada como pertencente a pessoa que a propôs inicialmente.
Depois dessa briga, Alhaitham e Kaveh abandonaram a pesquisa, apesar do êxito inicial dela. Entretanto, essa pesquisa demonstrou o talento acadêmico de Alhaitham que, quando a Academia avaliou a distribuições de recursos, ignorou que essa pesquisa havia sido cancelada e a usou como referência para conceder a ele uma ótima residência. Kaveh, por outro lado, a princípio não discutiu com Alhaitham sobre a distribuição de recursos, já que depois pediu que um funcionário notificasse a Academia e a Alhaitham que ele já tinha uma residência, e que não precisava dessa.
Quando se encontraram novamente depois de um tempo sem se falarem, Kaveh estava quebrado. O que Alhaitham pensava sobre seu velho amigo era que ele tinha uma forma de pensar e uma personalidade que não coincidam com suas capacidades. Eles tinham opiniões diferentes sobre muitas coisas, coisas que até hoje continuam discordando.
A decisão de Kaveh viver temporariamente foi uma dessas coisas mais interessantes. Do ponto de vista legal e social, se uma pessoa que possui parte de uma propriedade renuncia voluntariamente a ela, ao morar com Alhaitham, deveria pagar aluguel. Mas de um ponto de vista acadêmico, pagar o aluguel seria similar a negar todo o esforço investido na pesquisa, indo contra o espírito acadêmico.
Pensar sobre isso era muito interessante, mas Alhaitham não estava interessado numa resposta. Se ele aceitasse seu antigo colega por estar quebrado, teria que pagar uma parte do aluguel. E não só isso, mas também teria que ajudá-lo com os afazeres diários. Ele sabia que Kaveh se queixaria, mas ele não se importava. Para Alhaitham, falar com uma pessoa que, assim como ele, não tinha família, que o compreendia mutuamente, e ao mesmo tempo, serem estudiosos tão diferentes era como ver o outro lado de um espelho. Ninguém possui uma percepção perfeita, mas isso talvez fosse possível de ser obtido com outro prodígio. E por essa lógica, poderia observar o mundo através de outra perspectiva e compreender coisas que até então havia sido incapaz.
História 5
Nv de Amizade. 6
A Nação da Sabedoria trata os acadêmicos e o conhecimento acima de tudo. Por isso, um estudioso reconhecido pelos outros na Academia geralmente possui um status social maior. Alhaitham nasceu numa família de estudiosos reputados. Seus pais faleceram cedo, e ele foi criado pela sua avó, uma pesquisadora Haravatat.
Alhaitham não lembra muitas coisas sobre seus pais. Sua avó o ensinou que eles eram empregados pela Academia, com seu pai sendo um orientador nos Haravatat e sua mãe uma renomada pesquisadora Vahumana.
Alhaitham herdou a inteligência deles, e ele sempre era o garoto mais esperto entre seus colegas, ao ponto dele começar a ler revistas acadêmicas complexas com sete, oito anos. Reparando nos talentos excepcionais do neto, a avó de Alhaitham sugeriu que ele entrasse logo na Academia. Entretanto, Alhaitham precisou apenas de meio dia na Academia para reportar para sua avó: todos que ele conheceu eram entediantes e ele preferia ler sozinho a escutar suas aulas sem sentido. A avó de Alhaitham percebeu os talentos e as personalidades de seus pais nele, e concordou que ele estudasse sozinho em casa.
Para Alhaitham, estudar sozinho significava ler, desconstruir, reorganizar e suspeitar. Devido a sua família, ele teve sorte de ser exposto a livros impressos. E curiosamente, ele se divertia mais lendo os livros de capa dura da sua avó do que obter conhecimento do Akasha.
Diferente do Akasha, livros são inflexíveis, rígidos, e não há garantias que seus conteúdos estarão livres de erros. Usar esse meio para aprender é como dançar com potenciais informações erradas. A maioria das pessoas de Sumeru odeia isso, mas Alhaitham se diverte bastante. Foi através da leitura que ele aprendeu como aprender, analisar e até retificar e, no final, questionar. Se o método rústico e primitivo da leitura é problemático, é um problema que Alhaitham aprecia.
A avó de Alhaitham disse para ele: "Você e seu pai gostam de ler. Eu não tenho como dizer se vocês dois são sábios ou não, mas lembre-se que ser diferente é uma bênção."
Conhecimento deve ser reconhecido, perseguido e confiado, mas também questionado. Talvez aqueles que alcançaram essa compreensão não serão cativados por Conhecimento Enlatado e outros meios convenientes de conhecimento. E somente alguém que cumpriu esses requisitos teria lido casualmente o manual do Akasha selado nas profundezas da Casa de Daena.
Como a avó de Alhaitham disse, livros contêm informações inúteis, e às vezes em grandes quantidades, mas a mente afiada dele passará por elas, e se um livro permanecer em sua memória, um dia lhe será útil.
Após sua avó falecer, Alhaitham cuidou de seu funeral, herdando suas propriedades e sua pequena biblioteca. Antes dela falecer, sua avó o deu uma justa bênção: "Você é um garoto esperto. Muitas pessoas como você possuem egos enormes e são propensos a agirem como querem. Você é excepcional, e possui um horizonte maior do que o de pessoas ordinárias. Isso não é ruim, mas você deve tomar cuidado para ter uma mente mais clara que os outros. Você deve entender que buscas vãs são como poeira, e que você deve discernir seu caminho com sabedoria."
Posteriormente, Alhaitham se inscreveu na Academia e foi imediatamente matriculado, obtendo altas pontuações no exame de ingresso dos Haravatat. O informaram que sua avó também o matriculou em outras aulas de outros Darshans. Seguindo o conselho de sua avó, Alhaitham sempre evitou chamar atenção e ter uma mente clara, sempre fazendo decisões para si mesmo.
Anos depois, quando Alhaitham se mudou para sua nova casa, levou todos esses livros. Ao organizá-los, ele revirou algumas páginas que havia lido há muito tempo. Os volumes que tinham desejos de boa sorte na contracapa eram de sua mãe, e os com referências entre páginas e notas nas margens eram de seu pai. Além disso, havia um livro grosso, com uma capa cor de esmeralda requintada. E na contracapa, sua avó havia escrito: Que meu garoto Alhaitham tenha uma vida pacífica.
Pochete portátil
Nv de Amizade. 4
Uma pochete verde residente feita pacientemente de tecido.
Talvez seja por conta da pochete de Alhaitham ser quase da mesma cor de suas roupas que a maioria das pessoas nunca percebe que ela está na sua cintura.
Não há muitas coisas dentro dela: sua chave, o livro que está lendo e um conjunto de fones de ouvido e reprodutor de som.
Esse reprodutor de som foi ele que fez pessoalmente quando se tornou Escriba, e se conecta com o cabo e o fone de ouvido de mesma cor. Às vezes ele usa para reproduzir música, noutras vezes só para reduzir o barulho.
Visão
Nv de Amizade. 6
"O valor de uma língua não está somente nas palavras. É através da consistência de um idioma que as pessoas podem controlar seus pensamentos. É por isso que ele é a base, as regras, a arma e a força. É com as diferenças da linguagem que poderemos utilizar outro caminho para alcançar a completa dialética do pensamento.
Para algumas pessoas, poderem controlar seus pensamentos é irrelevante, para outros, é algo de suma importância. São nossas buscas individuais que definem as diferenças de como controlaremos idiomas diferentes e utilizaremos meios diferentes, é por isso que em muitos momentos, as pessoas acabam controladas por uma linguagem."
Alhaitham virou a folha que acabara de ler essas palavras impressas. Ao virar mais uma folha, chegou nas costas do livro. Ele sentiu que debaixo do livro havia um ornamento brilhante e refinado esse tempo todo.
Ele naturalmente sabia o que era: a prova de seu poder, uma Visão. Mas para ele, isso não necessariamente significava tanto assim.
Para um fiel, ser agraciado com um milagre era indescritível, mas para ele, isso era somente algo razoavelmente útil para ajudá-lo.
Naquele instante em que recebeu sua Visão, Alhaitham partiu no caminho para realizar uma tarefa.
Ele não pretendia passar muito tempo investigando sua Visão, afinal, ela era dele, e poderia olhar quando quisesse.
Era como o aprendizado do conhecimento: uma vez em suas mãos, não fugiria.
Constelação[]
Vultur Volans | ||
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![]() Alhaitham |
![]() |
Significado: Abutre Voador |
Missões e Eventos[]
Eventos Dentro do Jogo[]
Participa com falas ociosas, diálogos exclusivos, cutscenes e/ou missões.
Página na Wiki | Nome Oficial do Evento | Versão |
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Escamas e Contos da Maré de Verão | Escamas e Contos da Maré de Verão | 4.8 |
Ode Cromática de Doces e Rosas | Ode Cromática de Doces e Rosas | 5.1 |
Sabedoria e Sagacidade | Sabedoria e Sagacidade | 3.6 |
Missões de Eventos[]
Personagem Teste[]
Eventos que faz parte como Personagem de Teste:
Página na Wiki | Nome Oficial do Evento | Versão |
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A Renovação das Rosas | A Renovação das Rosas | 3.4 |
Aventuras Fantásticas de Thelxie | Aventuras Fantásticas de Thelxie | 4.2 |
Cristais Vibrantes/3.5 | Experimento de Reavaliação de Cristais Vibrantes | 3.5 |
Cronoprovas/3.7 | Teoremas Cronológicos | 3.7 |
Cronoprovas/4.5 | Debate do Cronostrato | 4.5 |
Frenesi de Batalha | Frenesi de Batalha | 4.4 |
Julgamento do Aventureiro/3.8 | Julgamento do Aventureiro: Nível Avançado | 3.8 |
Eventos Web[]
Exceto eventos de apresentação de personagem, coleta e sorteios.
Página na Wiki | Nome Oficial do Evento | Versão |
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As Seis Faces da Sabedoria | As Seis Faces da Sabedoria | 3.3 |
Carta das Estrelas | Carta das Estrelas | 4.3 |
Sonhos de Poeira Estelar | Sonhos de Poeira Estelar | 4.1 |
Referências[]
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